De acordo com a agência de notação financeira, cada vez mais os bancos estão vulneráveis a ciberataques, o que pode levar a elevadas perdas financeiras, nos casos de roubos e fraudes, mas também a graves danos na sua reputação.

Os bancos mais vulneráveis são os que estão em mercados em desenvolvimento e os mais pequenos por terem menos recursos para se defenderem desses ataques digitais.

Segundo a Moody’s, melhorar os sistemas digitais, assim como o escrutínio da regulação nesta área, ajudará a minorar o risco de ciberataques.

Neste relatório, a Moody’s considera que o exemplo mais flagrante é o do ataque ao banco central do Bangladesh, em fevereiro de 2016, quando os 'piratas informáticos' usaram as credenciais de empregados do banco para os ataques e causaram perdas de 66 milhões de dólares (cerca de 59 milhões de euros à taxa de câmbio atual).

Tem havido também ataques a bancos em economias desenvolvidas, como o caso do britânico Lloyds Banking Group, que em janeiro de 2017 esteve dois dias sem os clientes acederem a contas e métodos de pagamento, mas neste caso sem terem entrado nas contas e sem causar perdas financeiras.