Gabriela Dias passa, assim, de vice-presidente para presidente da CMVM, fazendo ainda parte da nova equipa de gestão Filomena Oliveira, como vice-presidente, e Rui Correia Pinto, como vogal.
A tomada de posse acontece pelas 10:00 (hora de Lisboa) no Ministério das Finanças, em Lisboa, e contará com discursos do ministro das Finanças, Mário Centeno, e da nova presidente da CMVM, Gabriela Dias.
A administração da CMVM já estava para ser substituída desde setembro de 2015, há mais de um ano, quando terminou o mandato da equipa de gestão.
Carlos Tavares ainda em julho brincou com esse facto numa audição no Parlamento: “Há um ano tinha dito que era a minha última presença e falhei. Tenho dito sistematicamente que é a minha última intervenção pública e sou sucessivamente desmentido pelos factos".
Entre os principais temas que a CMVM tem em mãos estão as investigações relativas ao crime de abuso de mercado relacionadas com o BES e o Espírito Santo Financial Group (ESFG), que podem resultar em participações criminais, e o processo de Oferta Pública de Aquisição (OPA) do Caixabank sobre o BPI.
O jornal ‘online’ Eco noticiou em outubro que Gabriela Dias pediu escusa de qualquer processo de decisão sobre o BPI por considerar que pode haver conflito de interesses, devido ao seu pai, Jorge de Figueiredo Dias, ser vogal do conselho fiscal do BPI.
Quanto a Carlos Tavares, o seu nome é um dos indicados para assumir a presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD), junto com Paulo Macedo e Nuno Amado, depois de António Domingues ter renunciado ao cargo este fim de semana após uma longa polémica relacionada com a apresentação de declarações de rendimentos e património no Tribunal Constitucional.
(Notícia corrigida às 11h06)
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