Segundo um comunicado da CIP divulgado hoje, a posição da confederação liderada por António Saraiva foi apresentada na reunião de quarta-feira da Concertação Social que serviu para preparar o Conselho Europeu que, por sua vez, decorre hoje.

Na reunião da Concertação Social, a CIP defendeu “a aplicação de um estímulo fiscal, coordenado e ambicioso, a nível europeu” e ainda “a urgência de trazer novamente o debate sobre ‘coronabonds’ [emissão de títulos da dívida pública em nome da União Europeia para fazer face à crise relacionada com o novo coronavírus] à mesa de negociações”, avança em comunicado.

“A Europa deve usar todos os instrumentos ao dispor, bem como os recursos financeiros disponíveis, para atacar de forma contracíclica esta crise”, sublinha a confederação empresarial.

Para a CIP, “é necessário agir de forma muito mais assertiva e coesa face àquela que foi a estratégia europeia de resposta à crise financeira de 2008”.

“A União Europeia deverá mostrar que aprendeu com os erros do passado, nomeadamente a sua gestão da última crise, e demonstrar que consegue agir em união, em solidariedade e dando a necessária confiança aos cidadãos europeus”, frisa a CIP.

A CIP refere uma carta da Confederação Europeia de Empregadores dirigida ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, onde se sublinha a importância de, na reunião de hoje, se alcançarem “três resultados essenciais: responsabilidade, ação, e solidariedade” para combater a crise relacionada com o novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.

Em Portugal, registaram-se 60 mortes e 3.544 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 549 novos casos em relação a quarta-feira (+18,3%).

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência até às 23:59 de 02 de abril.

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