“Neste contexto, propõe-se a redução em 40% do montante das rendas entre 01 de abril e 31 de dezembro de 2020 e a suspensão, no mesmo período, da taxa liberatória a que estão sujeitos os senhorios em termos de IRS”, defenderam, num comunicado conjunto, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a Associação das Marcas de Retalho e restauração (AMRR).
Para os signatários, é “urgente” a adoção destas medidas, uma vez que não é possível manter a sobrevivência da maioria das empresas com o mesmos custos fixos da época pré-covid-19.
A confederação e as duas associações sublinharam que esta proposta “reparte os sacrifícios” e continua a implicar um “esforço enorme” para os empresários do comércio e dos serviços (60%), com a ajuda do Estado (28%) e dos senhorios (12%).
No entanto, esta pode “dar um contributo fundamental para a viabilidade económica” das empresas e para a manutenção de postos de trabalho.
No documento, a CCP, a AHRESP e a AMRR lembraram que, recentemente, o parlamento aprovou um regime para os lojistas dos centros comerciais.
“Importa também encontrar soluções para apoiar os estabelecimentos de comércio, serviços e restauração que ou estiveram encerrados ou cuja atividade esteve e ainda se encontra altamente restringida por imposição legal”, apontaram.
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