De acordo com o calendário da atualização dos ‘ratings’ previsto para este ano, a DBRS pode hoje voltar a rever a avaliação que atribui a Portugal.
Na última revisão, em 05 de abril, a DBRS melhorou a perspetiva do ‘rating’ de Portugal, de estável para positiva, o que significa que pode subir o ‘rating’, que manteve em ‘BBB’, numa próxima avaliação.
“A perspetiva positiva reflete a visão da DBRS de que os riscos para o ‘rating’ estão inclinados para o lado positivo”, indicou a agência de notação financeira canadiana, em 05 de abril, acrescentando que “o défice orçamental está a aproximar-se lentamente do equilíbrio e o rácio dívida pública/PIB está a descer a um ritmo saudável”, além de referir que “o crédito malparado dos bancos portugueses também está a descer de forma significativa”.
Em 24 de maio, a agência de notação financeira norte-americana Fitch também melhorou a perspetiva do ‘rating’ de Portugal, de estável para positiva, o que significa que pode subir o ‘rating’, que manteve em ‘BBB’, na próxima avaliação em novembro.
Em 09 de agosto, a agência de notação financeira norte-americana Moody’s subiu igualmente a perspetiva da dívida pública portuguesa, de estável para positiva, mantendo o ‘rating’ em ‘Baa3′, um nível acima do ‘lixo’.
Naquele dia, o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse à Lusa esperar que a subida da perspetiva do ‘rating’ de Portugal por parte da Moody’s traga, no futuro, “novos movimentos de melhoria da classificação da dívida”.
Mais recentemente, em 13 de setembro, também a agência de notação financeira norte-americana Standard & Poor’s (S&P) reviu de estável para positiva a sua perspetiva sobre o ‘rating’ de Portugal, mantendo a avaliação da dívida portuguesa de longo prazo em ‘BBB’.
No dia seguinte, em 14 de setembro, o ministro das Finanças congratulou-se, em Helsínquia, com a melhoria da perspetiva sobre a avaliação de Portugal pela agência de notação Standard & Poor’s, e disse que o país deve ter noção da importância destes “momentos”.
“Mais uma boa notícia sobre a confiança, a credibilidade do processo económico, financeiro e orçamental em Portugal”, afirmou Mário Centeno naquele dia, à chegada a uma reunião de ministros das Finanças da União Europeia.
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