Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Vista Alegre aponta que, entre janeiro e setembro, registou um "resultado líquido positivo de 5,1 milhões de euros, que compara com um resultado líquido negativo de 290 mil euros" no período homólogo.
O volume de negócios recuou 7,2% para 95,4 milhões de euros, enquanto o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 31,4% para 19,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano.
"No terceiro trimestre de 2023, os resultados do grupo Vista Alegre evidenciaram um notável crescimento face ao mesmo período de 2022, apesar da instabilidade do contexto macroeconómico, nomeadamente a inflação em vários mercados", refere o grupo.
"Os produtos marca do grupo, Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, apresentam uma evolução favorável no retalho e no canal horeca (hotelaria e restauração)" e as vendas geradas por estes, "considerando o retalho físico e 'online', a nível nacional e internacional, cresceram 3,9%".
Em termos do canal horeca, "as vendas tiveram um incremento de 19,7% face ao mesmo período do ano 2022", adianta a Vista Alegre.
Por segmentos, "destaque para o crescimento de 9,2% das receitas na faiança e para o incremento de 5,5% nas receitas de cristal, face às receitas do terceiro trimestre de 2022".
O segmento de grés "teve uma redução de 18,5% no seu volume de vendas, em virtude da redução verificada na venda de produtos de 'private label' ao nível do grés de forno face ao período homólogo".
Os mercados internacionais tal como França, Espanha, Alemanha e Itália na Europa e o Brasil e EUA "são os maiores contribuidores para as vendas no mercado externo, que representaram 72,2% do volume de negócios da Vista Alegre, com 68,8 milhões de euros".
Entre janeiro e setembro, a Vista Alegre registou "um resultado operacional de 10,1 milhões de euros, acima 236% face ao período homólogo".
O investimento acumulado foi de 12,2 milhões de euros, sendo que 75,1% está direcionado para a unidade produtiva Cerexport, no sentido de substituição de um forno com maiores eficiências energéticas, para além de dar maior flexibilidade as linhas de produção procurando responder com melhor eficiência as oscilações dos mercados ao nível da procura, refere o grupo.
"A gestão eficiente da nossa dívida levou a uma redução da dívida bruta em mais de 11 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano de 2023 por redução das disponibilidades", adianta.
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