“No âmbito do processo de reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S.A., a Parpública — Participações Públicas (SGPS), S.A. informa o mercado e o público em geral que recebeu, no prazo estabelecido, seis propostas vinculativas por parte de três entidades nacionais e três estrangeiras”, adiantou, em comunicado, a Parpública, sem revelar mais detalhes.
Nos próximos 10 dias vai realizar-se a avaliação destas propostas.
No dia 09 de fevereiro, o ministro da Economia e do Mar afirmou estar convicto de que as injeções que o Estado ainda terá de fazer na Efacec serão “muito limitadas” se a empresa for privatizada dentro de um mês ou dois.
“Acredito que se completarmos o processo dentro de um mês ou dois, as injeções que temos de fazer na empresa, sobretudo ao nível da tesouraria, vão ser muito limitadas”, disse António Costa Silva, durante o debate de política setorial, no parlamento, quando questionado pelo PSD sobre o processo de venda Efacec.
António Costa Silva estimou: “Nesta altura cifram-se em cerca de 165 milhões de euros, entre as injeções de capital para a tesouraria e as garantias que foram dadas”, os encargos que o Estado já suportou com a Efacec.
O governante assegurou que o executivo está “a trabalhar para assegurar” a “transação” da Efacec, realçando que “o Estado não é um bom acionista” para a empresa.
Em dezembro, a Parpública disse ter recebido manifestações de interesse de oito candidatos, nacionais e internacionais, à reprivatização da Efacec.
O Governo tinha anunciado em 28 de outubro que a venda da Efacec ao grupo DST não foi concluída por não se terem verificado “todas as condições necessárias” à concretização do acordo de alienação.
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