Nas estatísticas do comércio internacional relativas a novembro e hoje divulgadas, o INE aponta que “as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de, respetivamente, +11,9% e +10,4%, desacelerando ambas face ao mês anterior (+12,8% e +21,1% em outubro de 2017, pela mesma ordem)”.
Aquele instituto justifica que o acréscimo de exportações se deve às que foram feitas para os países dentro da União Europeia – mais 16,1% -, tendo acontecido o mesmo com as importações, já que as compras a estes países subiram 8,9%.
Ainda assim, o INE realça a “desaceleração das exportações e das importações” face ao mês anterior, referindo que em causa está “o desfazer do efeito de calendário, que empolou as variações homólogas relativas a outubro”.
“Em novembro de 2017, em relação às variações face ao mês anterior, as exportações aumentaram 6,8%, exclusivamente devido ao comportamento do comércio intra-UE, enquanto as importações decresceram 4,4%, reflexo sobretudo da evolução verificada nas importações de países extra-UE”, precisa o instituto.
Excluindo os combustíveis e lubrificantes, o aumento verificado em novembro nas exportações face ao mês homólogo de 2016 foi maior, de 12,8%, enquanto as importações registaram uma subida menor, de 7,8%.
Face a outubro passado, as subidas foram de 14,0% e 19,6%, também não contando com os combustíveis e lubrificantes.
Quanto ao tipo de bens, registaram-se, em novembro, aumentos em quase todas as categorias económicas relativamente ao mesmo mês de 2016, com destaque para os “acentuados crescimentos verificados nas exportações de material de transporte (+38,6%) e nas importações de combustíveis e lubrificantes (+34,9%)”, segundo a mesma informação.
Aludindo ao trimestre que terminou em novembro, o INE indica que “exportações e as importações de bens aumentaram respetivamente 10,2% e 13,2% face ao período homólogo”.
Quanto ao défice da balança comercial de bens era, em novembro passado, de 867 milhões de euros, “o que representa um acréscimo de 17 milhões de euros face ao mês homólogo de 2016″, assinala o INE.
Já excluindo os combustíveis e lubrificantes, a balança atingiu um saldo negativo de 430 milhões de euros, menos 171 milhões de euros em relação ao mesmo mês do ano passado.
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