A justificar a manutenção da avaliação, a Fitch aponta o excedente orçamental em 2023 e o bom desempenho orçamental que estima que se vai manter, ainda que o contexto de “incerteza política” resultante das eleições dê origem a alguns “riscos descendentes”.

Esta foi a primeira vez este ano que a Fitch se pronunciou sobre o ‘rating’ da dívida pública portuguesa, depois de em 29 de setembro do ano passado ter subido a notação de Portugal de ‘BBB+’ para ‘A-‘, mantendo a perspetiva estável.

Em 01 de março, quando Portugal se preparava já para eleições antecipadas, a Standard & Poor’s subiu a notação da dívida soberana portuguesa de ‘BBB+’ para ‘A-‘ o que fez o ‘rating’ do país atingir o patamar ‘A’ em todas as principais agências.