“O Governo português destaca as decisões das agências de notação financeira que têm vindo a rever a perspetiva da dívida portuguesa para ‘positiva’. Depois da Scope, agora foi a vez da Fitch melhorar o ‘outlook’ [perspetiva] da República. Estas decisões antecipam possíveis subidas no ‘rating’ de Portugal”, indicou.
A tutela lembrou que, na sua análise, “a Fitch destaca o progresso contínuo na redução da dívida pública, o compromisso com a política orçamental prudente e a continuação do processo de desalavancagem externa”, sendo que a agência salienta ainda “a resiliência do mercado laboral, o aumento do rendimento disponível e o investimento, como fatores que contribuirão para o crescimento da economia”.
De acordo com a mesma nota, o Ministério disse que “estas decisões demonstram a confiança no desempenho da economia portuguesa e o reconhecimento do trabalho que está a ser feito pelo Executivo no sentido de garantir o equilíbrio das contas públicas e a redução sustentada da dívida pública”.
O Governo acredita que “é possível adotar medidas do lado da receita e da despesa, mantendo excedentes orçamentais”, realçando que “as previsões económicas e orçamentais de várias instituições internacionais estão alinhadas com as do Governo, nomeadamente antecipando excedentes orçamentais para os próximos anos”.
A Fitch decidiu manter o rating de Portugal inalterado em ‘A-‘, mas reviu em alta a perspetiva para ‘positiva’, segundo foi anunciado na sexta-feira.
Também a agência de notação financeira europeia Scope manteve o ‘rating’ de Portugal em A- e reviu o ‘outlook’ em alta, de acordo com um comunicado divulgado pela entidade, a 26 de julho.
Já a Standard & Poor’s (S&P) manteve o ‘rating’ de Portugal em A-, com perspetiva positiva, segundo uma nota divulgada a 30 de agosto pela agência de notação financeira, que não alterou os fundamentos da revisão que levou a cabo em março.
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