De acordo com um comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição que sucedeu ao Banco Espírito Santo (BES) teve uma perda de 1.236,4 milhões de euros na atividade de legado e um ganho de 177,6 milhões de euros em 2019.

Com as perdas de 2019 hoje conhecidas, desde agosto de 2014, quando foi criado para ficar com parte da atividade bancária do BES, o Novo Banco já acumula prejuízos de 7.036,3 milhões de euros.

O Novo Banco fechou 2019 com menos 227 trabalhadores e 15 balcões face a 2018, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

De acordo com o documento divulgado hoje, o banco liderado por António Ramalho reduziu o número de trabalhadores de 5.096 em 2018 para 4.869 em 2019, o que configura uma diminuição de 227 funcionários.

Em termos de balcões, o banco que sucedeu ao Banco Espírito Santo (BES) perdeu 15 em 2019, já que passou de 402 no final de 2018 para 387 em 2019.

No total, os custos com pessoal do Novo Banco somaram 265,4 milhões de euros, uma redução de 0,3% em termos homólogos, de acordo com o comunicado enviado à CMVM.

"Os gastos gerais administrativos atingiram 179,5 milhões de euros, representativos de um decréscimo homólogo de 9,8%. Esta redução reflete os impactos da política de racionalização e otimização em curso", pode ainda ler-se no comunicado da instituição liderada por António Ramalho.

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