Este valor foi avançado pelo secretário de Estado da Presidência, André Moz Caldas, na sede da CGD, Lisboa, numa conferência de imprensa conduzida pela ministra Mariana Vieira da Silva.
Em relação aos custos para o Estado resultantes do processo de mudança e de concentração no edifício sede da CGD, o secretário de Estado da Presidência referiu que a resolução aprovada quinta-feira pelo Governo é de autorização da despesa em 5,4 milhões de euros mais IVA.
“Nem todos os pisos do edifício da CGD terão a mesma necessidade de obras. Ao longo da legislatura, o investimento global estimado será de 40 milhões de euros”, adiantou André Moz Caldas.
Já a ministra da Presidência optou por destacar que,”ao longo deste processo, prevê-se que o Estado possa libertar um conjunto significativo de edifícios, com ganhos de 600 milhões de euros, tendo em conta o preço do metro quadrado. Neste conjunto de edifícios, estão excluídos os do Terreiro do Paço por terem características próprias e específicas”, ressalvou.
Nesta avaliação de 600 milhões de euros, estão incluídos os edifícios da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, o Ministério da Economia e do Mar, os do Ministério da Educação nas avenidas Infante Santo e 24 de Julho, mas também edifícios arrendados a privados, caso do Ministério da Saúde.
“Pretendemos naturalmente que esta operação seja favorável do ponto de vista da poupança para o Estado, não apenas ao nível financeiro, mas também em matéria de organização”, salientou Mariana Vieira da Silva.
Perante os jornalistas, além da componente financeira, a ministra da Presidência procurou também sustentar a tese da existência de avultados ganhos de eficiência resultantes concentração de serviços do Governo no edifício sede da CGD, destacando então as questões da eficiência energética e do arquivo de documento.
“Haverá ganhos que resultam da concentração de serviços, com a maximização de serviços comuns e partilhados, designadamente com viagens que deixarão de ser realizadas. Teremos ainda uma centralização ao nível de pagamentos de salários, de prestação de serviços a diferentes serviços públicos, que passarão a estar concentrados, beneficiando de ganhos de escala”, defendeu.
Numa primeira fase, de acordo com Mariana Vieira da Silva, com as obras num dos pisos do edifício da CGD — o sétimo — serão libertados 8,5 mil metros quadrados, que acrescem aos 3,5 mil metros quadrados já ocupados.
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