"É uma matéria que eu só irei analisar no quadro do Orçamento do Estado", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, no final de uma iniciativa nas instalações do jornal Público, em Lisboa.

"Foi importante haver um Orçamento para o ano de 2021, vai ter a redação final e há de chegar a Belém. Depois eu aí analisarei o conteúdo, que é este ano ainda mais rico do que noutros anos. Será certamente um Orçamento mais longo e pormenorizado do que noutros anos, e entre outras matérias analisarei essa", acrescentou.

Questionado se está preocupado com os efeitos da anulação dessa transferência na credibilidade externa, o chefe de Estado respondeu: "Não vou neste momento estar a comentar um ponto específico do Orçamento do Estado".

O Orçamento do Estado para 2021 foi aprovado em votação final global na quinta-feira, com votos a favor apenas do PS, abstenções de PCP, PAN, PEV e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, e votos contra de PSD, BE, CDS-PP, Iniciativa Liberal e Chega.

Na especialidade, foi aprovada uma proposta do Bloco de Esquerda (BE) que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco, que teve votos a favor também de PSD, PCP, PEV, Chega e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, abstenções de CDS-PP e PAN e votos contra do PS.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve hoje nas instalações do Público para participar na apresentação da segunda edição do "PSuperior" um programa para atribuir assinaturas deste jornal diário a estudantes universitários com o apoio de entidades privadas.

O Presidente da República, que já tinha estado na apresentação da primeira edição do "PSuperior", há um ano, voltou a elogiar este programa e fez duas sugestões para futuras edições: "Por que não para os professores? É assim tão seguro que os professores leiam muito mais, que os meus colegas universitários tenham tempo para ler muito mais os jornais?".

A segunda ideia foi abranger alunos do ensino superior mais velhos, referindo que são "cada vez mais", sobretudo nos graus de mestrado e doutoramento, para "evitar uma clivagem etária" que no seu entender "se tem vindo a aprofundar" na sociedade portuguesa.

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