Por um lado, Li Keqiang disse que “defender a paz e a estabilidade” num momento de “conflitos e caos nas vidas dos povos” é uma das ‘receitas’ para o desenvolvimento, num discurso feito a partir de Pequim, por videochamada, na cerimónia de abertura da reunião extraordinária ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau).
O governante propôs ainda a manutenção de esforços conjuntos para “vencer a pandemia” de covid-19, que há mais de dois anos tem impactado as economias internacionais.
Por fim, Li sustentou também que se deve “persistir na abertura e cooperação”, em especial no âmbito do Fórum de Macau, que inaugurou hoje o Centro de Intercâmbio da Prevenção Epidémica China — Países de Língua Portuguesa.
Em 2003, a China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa e criou o Fórum de Macau.
O secretariado permanente do Fórum integra, além de um secretário-geral e de três secretários-gerais adjuntos, os delegados dos países.
Cinco conferências ministeriais foram realizadas no território em 2003, 2006, 2010, 2013 e 2016, durante as quais foram aprovados Planos de Ação para a Cooperação Económica e Comercial.
Inicialmente prevista para 2019, a sexta conferência ministerial foi adiada para junho de 2020, devido às eleições para o parlamento de Macau, mas não se realizou devido à pandemia de covid-19.
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