De acordo com as estatísticas mensais divulgadas pela IATA, em novembro, o tráfego internacional registou um forte aumento (85,2%) em relação ao período homólogo, embora esteja a 73,7% dos níveis pré-pandemia, com os voos domésticos a crescerem 3,4% em relação a 2021 e a procura a 77,7% dos números de 2019.
“Os números de novembro reforçam a ideia de que os consumidores estão a aproveitar a liberdade para viajar, mas as reações à reabertura das viagens internacionais por parte da China em janeiro lembram-nos que muitos países ainda estão a adotar análises políticas em relação à covid-19”, indicou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh.
Walsh recordou que a China também continua a exigir testes às pessoas que chegam ao país, o que compromete as suas críticas a práticas similares adotadas por outros países em relação aos seus viajantes.
Por regiões, a procura cresceu 84,5% em África em novembro, 68,4% na Ásia-Pacífico, 37% na Europa, 37% na América Latina e 19,6% na América do Norte.
Nos grandes mercados domésticos registou-se uma disparidade, tendo em conta as distintas situações da pandemia. Na Austrália, a procura cresceu 190% na comparação homóloga, na China caiu 38,8%, nos Estados Unidos o aumento foi de 5% e no Brasil de 37,3%.
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