“Como noutras reuniões tem sucedido, a EDP arrastou as ‘questões prévias’ ao longo de praticamente toda a primeira sessão de negociação da alteração da tabela salarial”, realizada na passada quarta-feira, sustenta a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas num comunicado divulgado hoje na sua página eletrónica.

Insurgindo-se contra esta “inaceitável prática de adiar” da elétrica, a Fiequimetal vem agora exigir “que a contraproposta da empresa seja entregue no dia 29 [quarta-feira]”.

Segundo a federação, “na informação distribuída nos locais de trabalho, a comissão negociadora sindical afirma mesmo que a primeira reunião de negociações da tabela salarial, no dia 22, não existiu”, tendo “até manifestado o receio de que esta postura comece a tornar-se um hábito”.

“Já noutras vezes se verificou que os representantes da EDP prolongam excessivamente a discussão de questões prévias. Nesta, o tema da revisão salarial foi empurrado para o final da terceira hora de reunião, limitando-se a parte patronal a dizer que não tinha contraproposta”, refere.