As vendas da empresa nipónica aumentaram 1%, registando um recorde de 9.609.782 unidades. Em termos de vendas totais do grupo, que incluem as subsidiárias Hino e Daihatsu, as vendas aumentaram 1,7% em termos anuais, para 10.558.007 unidades.
A Toyota atribuiu o desempenho de vendas no último ano financeiro principalmente à “sólida procura centrada na Ásia”, que conseguiu compensar o impacto da redução da produção associada à propagação da pandemia de covid-19 e à elevada procura de chips, referiu em comunicado. Também se registaram valores recorde na produção, tanto para a Toyota como para o grupo como um todo.
A Toyota produziu 9.130.247 veículos, um aumento de 6,5%, enquanto a produção combinada da Toyota, Hino e Daihatsu subiu 6,6%, para 10.729.298 unidades.
Este aumento foi fortemente influenciado pelo aumento da produção de veículos do grupo Toyota fora do Japão, que cresceu 9,7% para um recorde de 6.940.705 unidades.
A Toyota atribuiu este desenvolvimento a “uma maior otimização da capacidade de produção na América do Norte e na Ásia, uma recuperação após a escassez de fornecimento de componentes associada à propagação da covid-19 no ano anterior, e outros fatores”.
A produção de veículos da Toyota no Japão, afetada pelos efeitos persistentes da escassez de semicondutores, aumentou 0,9% para 2.786.801 unidades, ligeiramente acima dos 2,76 milhões de unidades no exercício de 2021, quando se atingiu o nível mais baixo em 45 anos.
A Toyota mantém o objetivo de produzir cerca de três milhões de veículos por ano no Japão. O ano fiscal de 2022 foi o último da Toyota sob a direção de Akio Toyoda. O empresário, descendente do fundador da empresa, foi substituído no cargo de presidente e diretor executivo a 1 de abril por Koji Sato, antigo presidente da Lexus International, que defende uma mudança na empresa, no sentido de uma maior aposta nos veículos elétricos e diversificação dos negócios.
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