De acordo com os dados divulgados hoje pela divisão europeia do Conselho Internacional de Aeroportos — ACI Europe, o principal fator deste crescimento foi o tráfego internacional de passageiros, com um aumento de 10,3%, que é mais do dobro do observado no tráfego aéreo doméstico.
“Com um tráfego de passageiros que finalmente superou os níveis de 2019 num período completo de seis meses, a nossa indústria superou a pandemia”, afirmou o diretor-geral da ACI EUROPE, Olivier Jankovec.
Contudo, Jankovec advertiu que a rede de aeroportos europeus “tornou-se extremamente fragmentada” porque “apenas 53% dos aeroportos recuperaram totalmente os seus volumes de passageiros pré-pandemia até junho”.
Os melhores dados de junho foram registados por aeroportos com voos para lazer e visita familiar, como os da Polónia (+24,5%), Grécia (23,9%) e Malta (19,1%), enquanto nos cinco grandes mercados os maiores aumentos foram os de Itália (13,1%) e Espanha (8%), face às quedas do Reino Unido (-1,1%), França (-4%) e Alemanha (-17%).
Por outro lado, os cinco maiores aeroportos europeus receberam um total de 174,6 milhões de passageiros na primeira metade do ano, 8% mais do que no primeiro semestre de 2023 e mais 2% do que antes da pandemia.
Assim, pelo aeroporto de Heathrow (Londres) passaram 39,8 milhões de passageiros entre janeiro e junho (mais 7,4% do que em 2023), seguindo-se Istambul (38,1 milhões, mais 6,9%), Charles de Gaulle em Paris (33,2 milhões, mais 4,4%), Schipol em Amesterdão (31,8 milhões mais 11%) e Adolfo Suárez Madrid-Barajas (31,7 milhões, mais 11,3%).
Já o tráfego aéreo de mercadorias cresceu 9,6% na primeira metade do ano face ao mesmo período do ano anterior.
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