Em 14 de junho, o jogador de futebol Cristiano Ronaldo comprou 10% do capital da Vista Alegre Atlantis e acordou adquirir, nos próximos dias, 30% do capital da Vista Alegre Espanha.
“A Vista Alegre tem um mundo para descobrir e tem um mundo para continuar a crescer”, começa por dizer Nuno Terras Marques, referindo que um dos objetivos do investimento de Cristiano Ronaldo no grupo “foi a criação de uma Vista Alegre para Ásia & Middle East”.
E o objetivo “dessa criação é, de facto, aqui unir duas marcas portuguesas, unir as forças das duas marcas portuguesas – quase que digo [que são] uma, claramente, a maior marca portuguesa e a outra talvez, diria, que a maior marca portuguesa de luxo” e “tentar unir aqui as duas marcas portuguesas fortíssimas no sentido de se autopromoverem e a Vista Alegre crescer naquela região geográfica, naquela região do globo onde ainda tem vendas, eu diria, que incipientes, para o mercado que é”, argumenta o gestor.
“São estas ações que demonstram a nossa ambição, nunca desinvestindo, nunca perdendo foco no nosso mercado nacional que tanto nos adora e que tão forte é connosco”, reforça o presidente executivo da Vista Alegre Atlantis (VAA).
Mas “nós temos que dar cada vez mais asas à Vista Alegre” para avançar no mercado internacional.
Os Estados Unidos são um dos mercados onde a Vista Alegre pretende crescer, “mas o Médio Oriente e Ásia é outro”, aponta.
Trata-se de um mercado “onde acreditamos que temos produto e muito potencial para crescer”, refere.
Portanto, “é lá onde vamos investir, como nesta nossa estratégia de crescimento internacional porque temos potencial, há mercado” e a marca Vista Alegre “tem um excelente posicionamento ao nível de qualidade, de posicionamento, de gama de produto para poder vencer” nessa região, defende o gestor.
O mercado internacional representa cerca de 75% do negócio do grupo.
Quanto ao desempenho do primeiro semestre da Vista Alegre, este “estará alinhado com o segundo semestre do ano passado, respeitando a sazonalidade, porque o nosso segundo semestre é sempre fortíssimo, mais forte porque tem a sazonalidade do Natal, de dezembro”.
No entanto, “acreditamos que o primeiro semestre deste ano, muito alinhado com aquilo que nós tínhamos projetado e ambicionamos” e “estamos convencidos que vamos ter um segundo semestre de 2024 bastante mais forte e também alinhado com aquilo que é uma alteração também na política monetária, com a redução das taxas de juro” e isso criará “também um clima de confiança para o contínuo investimento”, diz Nuno Terras Marques.
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