"A fome não espera que o Estado tenha em conta as situações de algumas zonas e populações confrontadas com a fome a seca não hesitando em declará-las zonas de emergência, fazendo uma fiscalização eficiente dos produtos doados, a fim de que estes não sejam desviados e nem açambarcados por pessoas sem escrúpulos", afirmou hoje o arcebispo da província angolana do Huambo, Zeferino Martins.

Os bispos, na apresentação das sugestões da Igreja Católica angolana sobre a atual realidade socioeconómica do país, referem que para contrapor à seca e fome que afeta, desde finais de 2018, províncias do sul do país "é também necessário criar projetos de prevenção e respostas com prazos alargados".