A proposta foi feita ao chefe do Governo de Macau, que "foi elogiado pela ação do Executivo ao nível das políticas de saúde pública de referência a nível mundial", quando Ho Iat Seng se prepara para apresentar a 15 e 16 de abril as Linhas de Ação Governativa, sublinhou o presidente da ATFPM à Lusa.

No encontro, José Pereira Coutinho, que é também o único deputado português na Assembleia Legislativa de Macau, propôs a concessão de louvores aos trabalhadores da linha da frente que estiveram incumbidos do combate à covid-19.

O responsável defendeu também um mês de salário adicional a cada um deles, bem como a atribuição de um subsídio de risco.

O presidente da associação solicitou ainda que fossem realizados testes de imunidade de forma gradual a todos os trabalhadores da função pública.

Por outro lado, a ATFPM propôs o aumento de todo o pessoal médico e os atuais valores pagos ao pessoal da função pública, incluindo as forças de segurança, quando estejam em situação de disponibilização permanente.

Outros dos pedidos passam por proibir as empresas que receberam apoios de poderem despedir e a disponibilização de verbas a fundo perdido às empresas que não o fizeram.

Entre algumas dezenas de propostas, a associação defendeu a suspensão do pagamento das amortizações de empréstimos para compra de casas dos trabalhadores que tenham sido despedidos no período em que a economia e a comunidade foram afetadas pelo surto do novo coronavírus.

Depois de Macau ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, a partir de meados de março foram identificados 34 novos casos, todos importados.

Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de 10 casos da covid-19, já todos com alta hospitalar.

Nessa primeira fase, as autoridades da capital mundial do jogo avançaram para medidas que acabaram, praticamente, por paralisar a economia, como o fecho por 15 dias dos casinos, em fevereiro.

As escolas fecharam, os estabelecimentos de diversão noturna e a esmagadora maioria dos funcionários públicos passaram a trabalhar a partir de casa.

Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças, assim como a obrigatoriedade de quarentena de 14 dias imposta a praticamente todos aqueles que entrem no território, que deixou de ter assegurada pelos transportes públicos qualquer ligação para a vizinha Hong Kong.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.

JMC // MIM

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