Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,66%, para os 28.722,85 pontos, acabando com uma série de cinco baixas consecutivas.

O tecnológico Nasdaq avançou 1,42%, para as 9.269,68 unidades, e o alargado S&P500 ganhou 1,01%, para as 3.276,24.

"Uma dose de otimismo infiltrou-se no mercado, com a ideia de que o coronavírus talvez não se propague de maneira incontrolável e provocar uma crise significativa", considerou Karl Haeling, LBBW.

Os investidores continuam porém a acompanhar de perto os desenvolvimentos associados à epidemia da pneumonia viral, que já provocou 131 mortos, cujos casos se multiplicam até à Europa, enquanto se aceleram os preparativos para retirar os estrangeiros de Wuhan, foco inicial da doença.

Os investidores também acompanharam com atenção a divulgação dos resultados trimestrais das de várias empresas integrantes do S&P500.

O fabricante de armas Lockheed Martin progrediu 1,11%, depois de anunciar lucros superiores aos esperados pelos analistas.

O conglomerado industrial United Technologies, que divulgou um volume de negócios inédito em 2019, subiu 1,21%.

Da mesma forma, a Xerox (4,94%) e a Whirlpool (5,69%) fecharam com ganhos, depois de terem superado as expetativas dos analistas.

Ao contrário, os laboratórios Pfizer desvalorizaram fortemente (5,03%) e o fabricante de post-it 3M ainda mais (-5,72%), por terem apresentado resultados dececionantes.

Também a Harley-Davidson baixou (-3,01%), depois de ter divulgado uma descida das suas vendas retalhistas nos EUA.

Um pouco mais de 20% das empresas do S&P500 já apresentaram as suas contas. Segundo o gabinete Factset, as empresas integrantes deste índice alargado de Wall Street devem apresentar em média um recuo do seu lucro por ação de 2,03% no quarto trimestre.

Os investidores também acompanharam a primeira reunião do banco central dos EUA sobre política monetária, que começou hoje e termina na quarta-feira. A Reserva Federal deve manter as suas taxas na atual conjuntura, apesar da pressão do Presidente norte-americano, Donald Trump, para uma nova descida.

Na frente dos indicadores, as encomendas de bens duradouros nos EUA aumentaram em dezembro mais do que esperavam os analistas, segundo as estatísticas divulgadas hoje pelo Departamento do Comércio.

A confiança dos consumidores também subiu em janeiro, superando as expetativas dos analistas, depois de ter enfraquecido ligeiramente em dezembro, segundo o índice Conference Board publicado hoje.

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