Não é preciso fazer um grande brainstorm para vos dizer porque é que eu penso like this. Reparem só na quantidade de sítios top que temos para ir ao brunch, seja num rooftop, num lounge ou num zen garden. Temos praias tão amazing que fazem o sunset aqui ser truly special, assim como temos cidades modernas e cosmopolitas que nos permitem ter alto lifestyle.

E depois temos um povo com bué drive. Há cada vez mais self-empowerment, com as pessoas focadas nos seus goals, a criarem start-ups, a liderarem trends e a pensar cada vez mais out of the box. Somos um povo capaz de tudo, desde business development, a marketing strategies, passando por copy writing, outsourcing, benchmarking e networking. Somos um povo com grande mindset, que nunca vira costas a um challenge, que não tem medo de deadlines e não se acobarda perante dificuldades de budget.  Gostamos de transmitir know how e de receber feedback. E mesmo neste período tão difícil em que tivemos de fazer um downsizing das nossas expectations e pôr os nossos sonhos on hold, Portugal está a dar a volta porque somos mesmo thug life. Encurtámos distâncias através de video calls, confiamos na task force, e, embora a app stay away covid não tenha tido um grande rating, é mais um exemplo do nosso inventing spirit e do qual podemos tirar insights. Claro que queremos voltar à normalidade ASAP, e para isso é preciso que sejamos cada vez mais uma team e menos selfish, mas acredito que temos what it takes para get over it.

O que quero realçar é que somos um povo cheio de skills e goodwill, que sabe bem qual é o seu final target, que tem a força de um personal trainer no auge do seu workout, que tem a self-confidence da maior instragramer, seja qual for o outfit of the day, e que parece que se auto-alimenta de um crowdfunding de esperança que nos levará a tirar o filter de desânimo, para passarmos a ter um feed da vida mais cute.

Por isso escrevo esta crónica, para deixar um grande props ao nosso país, que às vezes parece que gostamos de maltratar, quase fazendo bullying colectivo a nós mesmos. Não pode ser. Temos que dar o value que Portugal derserves.

Bros, tenho grande love por Portugal. E como dizia Fernando Pessoa, “a minha homeland é a língua portuguesa”.

Sugestões mais ou menos culturais que, no caso de não valerem a pena, vos permitem vir insultar-me e cobrar-me uma jola:

- Amarelo – É tudo para ontem: documentário sobre o último álbum do Emicida. Está lindíssimo, e é dos artistas que mais admiro actualmente.

- O Problema Espinosa: livro de Irvin Yalom. Vou a meio e a gostar muito.