É por aqui que nos vamos encontrar nas próximas semanas. Serão semanas na melhor das hipóteses, será mais que isso provavelmente. Desde o início do ano que vivemos com um novo tema. Primeiro chamou-se simplesmente coronavírus, depois ganhou nome próprio, Covid-19. Primeiro estava lá longe, na China, subitamente estava mais perto e rapidamente passou a estar em todo o lado. Está em Portugal e está em vários locais onde se encontram portugueses e onde nós, no SAPO24, somos lidos.

Por esta altura já todos ouvimos, mesmo os que não ainda entenderam, que tão perigoso como o vírus é o medo e que o medo se alimenta do que não sabemos, do que achamos que sabemos e que não é verdade e do que devíamos saber e nos falha.

Mas esta não é a altura para declarações de intenções – o que fizermos, bem ou mal, terá impacto real, agora, no momento que vivemos, e provavelmente só será avaliado daqui a algum tempo. Esta é a altura para fazer - mesmo que não seja perfeito, mesmo que todos os dias haja algo a corrigir ou aprender. É a altura de usar os recursos de comunicação e da tecnologia para nos aproximar e para criar novos espaços de conversa nestes tempos em que a distância física é o remédio que todos temos de tomar.

Foi a pensar nisso que decidimos abrir esta conversa com os leitores do SAPO24. Não vai ser um “ao minuto” nem um “em direto”, mas vai ter algumas informações “no minuto” e algumas conversas “em direto”. Vai ser um espaço para conversarmos, para partilharmos ideias, histórias e, claro, também as informações que sejam relevantes. Um espaço aberto aos leitores – porque é de uma conversa que se trata e não de um monólogo –  e, por isso, contamos convosco e com as vossas sugestões, perguntas e testemunhos através do Messenger da nossa página de Facebook ou, se preferirem, através do email: 24@sapo.pt

Do lado de cá, vai encontrar uma equipa de jornalistas que todos os dias se motiva para levar até si a informação mais relevante, credível e que ajude a entender o mundo em que vivemos. E que, nos dias que agora passam, acredita que isso passa também por conversarmos mais uns com os outros, partilharmos ideias, histórias e soluções que nos ajudem a passar estes dias difíceis e manter os olhos nesse futuro onde espantosamente não desejamos mais do que normalidade.

Encontramo-nos por aqui.