Israel emitiu hoje nova ordem de retirada para os residentes de Khan Yunis, expandindo a operação dentro e à volta dessa cidade no sul de Gaza, onde dezenas de milhares de palestinianos estão a ser deslocados há dias.
Um ataque do Exército israelita matou um destacado médico da Faixa de Gaza, hoje identificado, juntamente com outros oito membros da sua família, depois de todos terem deixado Khan Yunis, no sul do enclave palestiniano por ordens militares.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou hoje que o país derrotou o batalhão do Hamas de Khan Yunis, após dois meses e meio de conflitos naquela cidade do sul de Gaza.
As Nações Unidas acusaram hoje as forças israelitas de continuarem a bombardear zonas que anteriormente tinham designado como seguras e de emitirem "ordens de evacuação caóticas" no sul da Faixa de Gaza, como em Khan Yunis.
Washington condenou nesta quarta-feira o bombardeamento de um centro de acolhimento da ONU no sul de Gaza e reiterou os seus apelos à proteção de civis durante a guerra entre Israel e o Hamas.
Os intensos combates de hoje entre tropas israelitas e milicianos palestinianos próximo do principal hospital da segunda maior cidade da Faixa de Gaza deixaram centenas de pacientes e de deslocados retidos na infraestrutura sanitária, indicaram fontes médicas.
A ajuda humanitária foi praticamente interrompida em Khan Yunis, para onde uma grande parte dos civis do norte de Gaza foi forçada a se deslocar por Israel e agora é o foco das hostilidades, declarou hoje a ONU.