O ex-ministro e investigador António Barreto considera que a Reforma Agrária, nos anos da revolução, chegou a ter "vida autónoma" e que o PCP, mais do que o controlo, quis consolidar o seu poder no Alentejo.
O ex-ministro e investigador António Barreto considera que a Reforma Agrária, nos anos da revolução, chegou a ter “vida autónoma” e que o PCP, mais do que o controlo, quis consolidar o seu poder no Alentejo. “Anatomia de uma Revolução”, o livro de Barreto, volta com uma reedição para lembrar o suced
A Reforma Agrária arrancou no final de 1974, com as primeiras experiências de ocupação de terras, mas foi no ano seguinte que ganhou dimensão e força, com o lema "A terra a quem a trabalha".
A Reforma Agrária de 1975 deixou traumas no Alentejo e no Ribatejo, onde muitos proprietários, apesar do tempo passado, não esquecem as “ocupações” e os trabalhadores e sindicalistas não esquecem a violência das “entregas” pela GNR. Uma Reforma que acabou há 40 anos com a "Lei Barreto" e que ainda é