A Comissão Europeia anunciou hoje que em 2023 foram emitidos mais de dez milhões de vistos Schengen e que mais de 500.000 pessoas visitaram os países da área europeia de livre circulação, representando 92% dos níveis pré-pandemia covid-19.
Os países da União Europeia decidiram hoje manter abertas as fronteiras internas do espaço Schengen depois de alguns Estados-membros, como Portugal, Alemanha, França, Itália ou Bélgica terem suspendido as ligações ao Reino Unido devido à nova estirpe do coronavírus.
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje que as medidas que combatem a covid-19 não passam pelo fecho de fronteiras, lembrando que a Irlanda, que impôs quarentena a quem regresse de Portugal, não pertence ao Espaço Schengen.
As novas propostas da reforma do Sistema de Informação de Schengen vão tornar mais eficaz o combate contra o terrorismo e melhorar a proteção das crianças, segundo o eurodeputado Carlos Coelho, relator da reforma.
O líder do PSD defendeu hoje que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pode ser aprofundada mas considerou que a liberdade de circulação neste espaço seria incompatível com a pertença de Portugal ao acordo de Schengen.
A França vai pedir à União Europeia para prolongar os controlos de fronteiras no interior do espaço Schengen, enquanto se mantém o dispositivo de proteção interna, uma vez que a ameaça terrorista continua ativa e novos atentados podem ocorrer.
A União Europeia estendeu por mais três meses, esta sexta-feira, dia 11, o controlo fronteiriço estabelecido dentro do espaço de livre-circulação europeu em 2015, ano em que o bloco se deparou com crise migratória do Médio Oriente.