O incêndio que deflagrou no domingo à noite na central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, foi "totalmente extinto", anunciou hoje o chefe da administração criada pelos russos na região.
A Rússia tomou formalmente a central nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, que as forças de Moscovo ocupam há meses, de acordo com um decreto assinado pelo presidente Vladimir Putin e publicado nesta quarta-feira.
"Se morrermos, acontecerá num segundo e não sofreremos", diz Anastasia, moradora de Marganets. Nesta cidade ucraniana, a poucos quilómetros da central nuclear de Zaporijia, ocupada pelas tropas russas, a população vive com medo constante.
Militares russos controlam as centrais nucleares de Chernobyl e Zaporizhzhia, juntamente com guardas e pessoal ucranianos, garantiu hoje o diretor do Segundo Departamento do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
O Pentágono confirmou hoje que não houve qualquer fuga radioativa na central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa, durante o ataque russo na última madrugada.
Os Estados Unidos condenaram hoje no Conselho de Segurança da ONU o ataque russo à central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, classificando-o como "uma enorme ameaça para toda a Europa e o mundo", enquanto a Rússia rejeitou qualquer responsabilidade.