"A aposta na internacionalização deste projeto único em Portugal e pioneiro na Europa sempre foi o nosso grande objetivo, desde o momento em que decidi avançar com o desenvolvimento da plataforma do Portal da Queixa, em 2009, após um episódio mal resolvido de um bollycao estragado que adquiri para o meu filho, num supermercado", conta Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa, um género de livro de reclamações online, em comunicado.

O primeiro passo à conquista de novos mercados foi dado em direção a Espanha, com o Libro de Quejas, a operar desde setembro deste ano. A próxima aposta passa pela África do Sul, com o Complaints Book, que deverá ser lançado até ao final do ano.

Com vista a consolidar este processo de internacionalização, o Portal da Queixa decidiu lançar uma nova marca global, a Consumers Trust.

O objetivo é que em 2020 esta marca agregue não apenas o Portal da Queixa, o Libro de Quejas e o Complaints Book, como também plataformas semelhantes em Itália, no Reino Unido, na Alemanha, na França e Polónia. Depois destes mercados, o foco será alargar a rede para fora da Europa.

"Hoje, somos uma equipa orgulhosa por sentirmos que fomos potenciadores de uma nova forma de relacionamento entre marcas e consumidores, alterando o paradigma de consumo e a visão de grande parte dos gestores de Marketing e de Customer Service", diz o CEO de uma plataforma que se apresenta como "a rede social dos consumidores".

Juntas, as plataformas debaixo da marca Consumers Trust vão "agregar as classificações de várias marcas em cada mercado em que operam - obtidas por meio de avaliação do tratamento das reclamações -, funcionando, deste modo, como um ranking global do Índice de Confiança das marcas".

Pedro Lourenço destaca que “o Consumers Trust representa uma total inovação mundial, por ser a primeira rede global de consumidores, onde a diferenciação está no facto de a relação entre marcas e consumidores assentar na experiência de consumo relatada através de uma reclamação, onde é atribuída a oportunidade de resolução e melhoria contínua, e não apenas por uma opinião normalmente conhecida como 'review'".

“Esta alteração comportamental dos consumidores é acompanhada pela evolução tecnológica, que possibilita cada vez mais a pesquisa e partilha de experiências que servem como um guia de consumo mais consciente, atribuindo um enorme potencial de influência a plataformas como o Consumers Trust", acrescenta.

A apresentação na nova marca, Consumers Trust terá lugar esta semana durante a Web Summit, mais especificamente no dia 5 de novembro como startup BETA, no Pavilhão 1, (Booth B107). Pedro Lourenço — que assume também o cargo de CEO do Consumers Trust — estará presente.

"O maior erro de uma startup é esperar pelo momento certo. Porque não se pode adivinhar o futuro, mas tem que se ter a ousadia de construí-lo. Por conseguinte, estaremos na edição do Web Summit 2019, mostrando que é possível criar novos conceitos globais e inovar em matéria de Customer Experience. Assim, mesmo não ansiando sermos um unicórnio, a nossa visão é termos a possibilidade de potenciar, pelo mundo fora, a melhoria na relação dos consumidores com as marcas, através da transparência e da reputação positiva”, sublinhou.

“Estou certo, que a reputação positiva adquirida através do Customer Success, será nos próximos anos, o principal foco das estratégias das marcas. Por isso, estamos a desenvolver ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA), que permitirão ajudar as marcas numa tomada de decisão mais assertiva e eficaz, através da análise de dados (Big Data) que recolhemos diariamente, junto das experiências relatadas pelos consumidores", acrescentou.

A quarta edição da Web Summit em Portugal decorre entre 4 a 7 de novembro no Parque das Nações, em Lisboa.