Esta semana, no centro de Tóquio, 12 passageiros entraram numa sala a simular o ambiente de avião da First Airlines. O “avião” é equipado com 12 cadeiras - 8 de primeira classe e 4 de classe executiva.
Tal como aconteceria numa viagem real, existe um assistente de bordo que faz o aviso habitual: “Senhoras e senhores, este avião está prestes a partir para o aeroporto de Charles de Gaulle em Paris”. Após o aviso, as luzes começam a perder intensidade, até serem desligadas.
Os passageiros, sentados, colocam uns “óculos” de realidade virtual, que simulam a experiência de visitar os pontos turísticos de Paris, em 360 graus. A viagem acontece toda no mundo virtual, o avião nunca chega a levantar voo.
Ao longo da viagem, os passageiros podem ir desfrutando de um jantar de quatro pratos. Este é um aperitivo (real) que a companhia oferece aos passageiros enquanto eles experienciam Paris, ainda que só venham a conhecer as luzes da cidade no seu imaginário.
“Uma viagem é uma chatice de se preparar, é cara, e ocupa tempo. Acho que esta é uma boa forma de aproveitar tudo isto sem problemas”, disse, ao The Guardian, Takashi Sakano, de 39 anos, que acabou de “voltar” de Paris com a intenção de experimentar, na próxima, uma viagem virtual a Roma.
As viagens virtuais da First Airlines em Tóquio custam cerca de 6.600 iénes (cerca de 50 euros) e permitem “visitar” Paris, Roma, Hawaii e Nova Iorque. Desde que a empresa abriu, em 2016, que as viagens para estes destinos ficam rapidamente esgotadas.
Em Março de 2017, o jornal The Jakarta Post anotava que, desde 2016, já mais de mil pessoas tinham viajado virtualmente pela First Airlines.
Durante os dias de semana, existem dois “voos” por semana, exceto na segunda-feira. Nos fins de semana e nos feriados nacionais, há 3 "viagens" por dia.
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