A estratégia, cujas grandes linhas integram um decreto divulgado no ‘site’ do Kremlin, deve “assegurar o desenvolvimento acelerado da inteligência artificial” na Rússia até 2030, em nome da “independência tecnológica” e da “competitividade” do país.

Para isso, o governo vai desbloquear fundos para financiar “a investigação no setor, aumentar a disponibilidade da informação e dos recursos informáticos para os utilizadores e melhorar o sistema de formação”.

A Rússia espera utilizar a inteligência artificial, quer para tomadas de decisão, quer para a automatização de algumas tarefas, nos setores da segurança, saúde, ensino, organização das empresas ou ainda “a melhoria do nível de vida da população”.

Não é indicado o montante atribuído ao projeto, tendo Vladimir Putin encarregado o governo de determinar o orçamento, que será destinado principalmente ao apoio a empresas, universidades e institutos de investigação.

Em 2017, perante uma plateia de estudantes, Putin considerou que “o país que se tornar o líder da inteligência artificial tornar-se-á o mestre do mundo”.

“A inteligência artificial é o futuro, não apenas para a Rússia, mas para toda a humanidade. Apresenta oportunidades enormes, mas também ameaças dificilmente previsíveis”, indicou na altura.

Reagindo às declarações de Putin em 2017, o empresário do setor da tecnologia norte-americano Elon Musk considerou que “a competição pela inteligência artificial entre Estados vai provavelmente causar a terceira guerra mundial”.

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