A empresa afirmou esperar que a infraestrutura sirva “para criar um ambiente em que se desenvolvam oportunamente invenções com o potencial de resolver problemas sociais”, explicou a Toyota, em comunicado.
“O projeto dará vida a novas tecnologias num ambiente do mundo real, numa ampla gama de áreas, como a condução automatizada, a mobilidade pessoal, a robótica e a inteligência artificial”, indicou a empresa, adiantando esperar que a iniciativa crie “uma série de oportunidades para empresas e investigadores de todo o mundo”.
A cidade pretende ser “um laboratório vivo” em constante evolução, afirmou o presidente do grupo, Akio Toyoda, durante uma cerimónia para lançar a primeira pedra do projeto, na terça-feira.
Batizada Woven City (uma referência às origens do grupo como fabricante têxtil – “woven” significa “tecido”), a cidade ocupará um terreno com cerca de 700 mil metros quadrados, onde se situava uma antiga fábrica do construtor japonês, perto do monte Fuji, encerrada em dezembro do ano passado, após 53 anos em funcionamento.
A antiga fábrica, situada na cidade de Susono, na prefeitura de Shizuoka, empregou cerca de sete mil pessoas e produziu 7,52 milhões de veículos.
A futura cidade vai contar com três tipos de ruas, uma para a condução automatizada, outra para peões e uma terceira para peões e veículos de mobilidade pessoal, estando prevista igualmente uma via subterrânea para o transporte de mercadorias.
Inicialmente, a cidade deverá contar com 360 residentes, para atingir mais tarde duas mil pessoas, incluindo funcionários da Toyota.
O projeto foi anunciado durante a Feira de Eletrónica de Consumo (CES, na sigla em inglês) de Las Vegas, nos Estados Unidos, em janeiro de 2020, com o arranque na data prevista, apesar da pandemia da covid-19.
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