“Veja Cinema Português” é o nome da campanha a que aderiram várias figuras públicas, dando a cara por esta causa, num momento em que o cinema português atravessa um dos períodos mais críticos da sua história, anunciou hoje a Academia Portuguesa de Cinema.

Os atores Afonso Pimentel, Albano Jerónimo, Ana Bustorff, Carla Chambel, Dalila Carmo, Daniela Ruah, Isabél Zuaa, Ivo Canelas, Joana de Verona, Joaquim de Almeida, Maria João Bastos, Nuno Lopes e Ricardo Pereira são apenas alguns dos rostos conhecidos que chegam até aos portugueses através do grande ecrã.

Mas também há os rostos escondidos por detrás de todo o trabalho que envolve fazer cinema e que se dão ao conhecer no vídeo da campanha, como sejam realizadores, produtores, assistentes de realização, diretores de fotografia, argumentistas, editores e operadores de som, músicos e compositores, montadores, maquilhadores, diretores de arte, responsáveis pelos 'castings' e pelo guarda-roupa.

São vários os profissionais, entre os quais o próprio presidente da Academia Portuguesa de Cinema, o produtor Paulo Trancoso, que se unem neste apelo comum: o público pode e deve voltar ao cinema, porque as condições de segurança estão garantidas e o cinema português precisa de apoio.

Por causa das medidas de contenção da pandemia de covid-19, as salas de cinema em Portugal encerraram em março e só puderam reabrir a 01 de junho, mas inicialmente apenas algumas o fizeram, como foram os casos das salas independentes Cinema Ideal e Nimas, em Lisboa, ou cinema Trindade, no Porto, a que se juntaram as salas UCI Arrábida, em Vila Nova de Gaia, ou as da exibidora Castello Lopes, em Guimarães e Torres Novas.

Segundo dados do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), em duas semanas de exibição de filmes, as salas portuguesas de cinema tiveram cerca de 4.600 espectadores, quando antes da covid-19, a média mensal de assistência nas salas de cinema rondava um milhão de espectadores (cerca de 250 mil por semana).

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