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Ainda que eu consiga, de uma forma geral, acompanhar as novidades e as tendências no mundo das séries e filmes, a verdade é que tenho vários “clássicos de visualização obrigatória” em falta. Ando a dar o meu melhor para resolver este “problema”, por isso, há uns tempos, aproveitei para dar uma oportunidade a uma série da qual já tinha ouvido falar muito bem, mas pela qual nunca tinha passado os olhos.

Ora, nem a propósito, na semana em que faz 22 anos desde a estreia do primeiro episódio, venho recordar “Os Sopranos”. A série criada por David Chase foi produzida pela HBO e acompanhou um dos mafiosos italianos mais conhecidos da cultura pop. Tony Soprano (James Gandolfini) podia ser só um homem de família que mora em New Jersey e que trabalha na gestão de resíduos. Na verdade, é assim que gosta de se apresentar formalmente. Na prática, e como o ar de badass denuncia, faz parte de uma família italiana ligada à máfia da velha guarda.

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Mas nem todos os obstáculos de Tony Soprano se resolvem com ameaças e capangas. Depois de sofrer de ataques de pânico, começa a ser acompanhado por uma psicóloga, num tratamento no qual deposita muito pouca fé, mas que vai acabar por se revelar benéfico. Ao seu lado, vai ter a mulher e os filhos, e contra ele vai ter os inimigos do costume (todos aqueles a que um mafioso tem direito) e até alguns membros da família.

O enredo é, na verdade, muito mais do que isto. A série teve uma duração de seis temporadas, daquelas com muuuuuuitos episódios, terminou em 2007, e ainda hoje é falada e reconhecida. Está em listas de séries de referência do The Guardian, do New York Post, da Rolling Stone e do Insider, e é considerada por muitos uma das melhores séries de todos os tempos. Ganhou vários prémios, entre os quais 21 Emmy’s e cinco Globos de Ouro.

  • A fazer a diferença desde 1999: Há 2 anos, no âmbito dos 20 anos de “Os Sopranos”, o The New York Times juntou Edie Falco, a atriz que interpreta a personagem de Carmela Soprano, a mulher de Tony, e o criador David Chase para falarem sobre a forma como a série mudou a televisão. Espreita aqui.
  • Onde ver: Os episódios da série já passaram ao longo de vários anos em canais portugueses, mas se nunca tiveste oportunidade de espreitar, ou se estás com vontade de rever, as seis temporadas da série estão disponíveis na HBO.

 Pés frios, coração quente

O frio bateu à porta nos últimos dias e é quase impossível que a roupa quentinha, a lareira, o aquecedor e as mantas não tenham sido os teus melhores amigos. Mas, para acompanhar, o mood pede feel-good movies, que é como quem diz aquelas comédias românticas, lamechas e clichés que já toda a gente viu mil e uma vezes e que nos deixam com o coração aquecido. Não sabes o que ver? Dou-te três sugestões que estão disponíveis na Netflix:

  • “Comer, Orar, Amar”: Sim, eu sei que é um guilty pleasure previsível, mas acompanha tão bem aqueles dias em que queremos ver alguma coisa que nos eleve o astral e nos faça sonhar com soluções utópicas em tempos difíceis. O filme, adaptado do livro com o mesmo nome, tem o carimbo de Ryan Murphy e é protagonizado por Julia Roberts, que interpreta a "personagem"  Liz Gilbert (autora do livro auto-biográfico). Ainda que vivesse em tempos uma vida aparentemente perfeita, Liz está agora divorciada e sente-se muito perdida. Numa busca por respostas e soluções, embarca numa jornada de autodescoberta por vários países, onde descobre os milagrosos efeitos da gastronomia, da espiritualidade e do amor.
  • “Sexo Sem Compromisso”: Já passaram 10 anos desde que o filme estreou, mas nem por isso deixa de ser uma referência para a hookup culture (ou seja, a tendência que há para preferir umas aventuras esporádicas a um relacionamento estável), que está tão presente hoje em dia. Mas este é um exemplo que nos mostra que a ideia de “somos só amigos” pode correr mal (ou bem). O filme tem como personagens principais Adam e Emma, interpretados por Ashton Kutcher e Natalie Portman, respetivamente, que começam uma relação estritamente física, ou, como diz o título, que fazem sexo sem compromisso. Ao longo de quase duas horas vamos assistir aos altos e baixos da relação, que acaba por evoluir para algo com sentimentos à mistura.
  • “Love Actually”: Há quem diga que é um dos melhores filmes de Natal, mas, mesmo depois da época festiva, este é um clássico que merece ser visto e revisto várias vezes. Ao contrário das outras histórias, que se centram num par ou numa única personagem principal, “Love Actually”, ou “O Amor Acontece”, em português, dá-nos a conhecer 10 histórias de amor diferentes. Entre romance, amizade e companheirismo, é um filme que nos faz pensar naqueles à nossa volta e que, desculpem o cliché, nos faz estar agradecidos por todo o amor que os nossos nos dão. (Não faz mal se soltarem uma lagriminha, ninguém julga.)
  • Tens mais algum feel-good movie que queiras acrescentar à lista? Qual é o teu preferido? Fico à espera das tuas recomendações através do nosso Instagram, ao domingo, no Sunday’s Best.

Reclamar com o sítio onde são feitos os sonhos

Confesso que, antes de dar uma oportunidade à série de que te vou falar a seguir, não estava muito familiarizada com o nome e o trabalho de Fran Lebowitz. Agora, consigo afirmar com muitas certezas que a mente da escritora norte-americana é um lugar fascinante. O que é que me fez mudar de ideias? “Faz de conta que Nova Iorque é uma cidade”, disponível na Netflix.

Num estilo que mistura o documentário e a biografia, Fran Lebowitz acompanha-nos numa viagem por Nova Iorque e dá-nos a conhecer a sua opinião em relação a todas as situações com as quais se cruza no dia a dia. Mestre na arte de ter alguma coisa a dizer sobre tudo e sobre nada, rabugenta por natureza, é num registo que tanto é sarcástico como sério que ficamos a conhecer aquilo que lhe passa pela cabeça, com especial foco em assuntos fraturantes, como, por exemplo, a forma ideal de passear na Times Square ou os perigos de andar de bicicleta na 7th Avenue.

A minissérie estreou nos últimos dias, tem sete episódios de cerca de 30 minutos (que passam num instante) e foi realizada por Martin Scorsese, amigo de longa data da “personagem” que é a alma da série. Espreita aqui o trailer.

  • Mais sobre Fran Lebowitz: Para além do seu trabalho como escritora, com vários títulos publicados, entre os quais “Metropolitan Life” e “Mr. Chas and Lisa Sue Meet the Pandas”, também esteve envolvida em séries e filmes que tão bem conhecemos, como é o caso de “Lei e Ordem” e “O Lobo de Wall Street”.
  • Isto fez-me lembrar: O registo não é igual, mas encontrei algumas parecenças entre “Faz de conta que Nova Iorque é uma cidade” e “How To With John Wilson”, uma série da HBO da qual já te tinha falado numa edição anterior.

Créditos Finais

  • “This is what dreams are made of”: A propósito de aniversários icónicos, Lizzie McGuire celebra 20 anos esta semana (no dia 12, para ser mais exata). A personagem a quem Hilary Duff deu vida fez parte da infância de muitos no início do milénio. Se quiseres recordar, a série está atualmente disponível na plataforma Disney+.
  • Ainda não é desta: Se 2020 não foi o melhor ano para várias indústrias, incluindo a do cinema, com vários filmes a ver as suas datas de estreia adiadas pela pandemia, 2021 também já começa a fazer os seus “estragos”. Neste artigo da Variety, fica a conhecer quais são as estreias de Hollywood marcadas para os próximos tempos e quais são aquelas que foram (novamente ou pela primeira vez) adiadas.
  • Vamos falar de coisas sérias? As eleições presidenciais estão à porta e, para que estejas preparado para tomar esta decisão importante, o SAPO24 está a acompanhar ao detalhe tudo aquilo que acontece. Entre debates, campanhas eleitorais e questões sobre o voto antecipado, podes descobrir tudo aqui.
  • Mas não desanimes: 2021 também tem várias coisas boas guardadas para ti. A Netflix lançou um teaser para saberes os filmes que te esperam ao longo do ano. Vê aqui.

Tens recomendações de coisas de que eu podia gostar? Ou uma review de um dos conteúdos de que falei? Envia para mariana.santos@madremedia.pt

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