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Um ano depois (ou quase)

É impossível negar que a Netflix foi a minha grande companheira, mas não foi a única. Entre reality shows, ficção e documentários, nesta lista nostálgica há espaço para todos os géneros. Que séries e filmes é que me fizeram companhia nessa altura? Ora bem:

  • Tiger King”, na Netflix: a série documental foi um sucesso e é quase impossível não teres ouvido falar da rivalidade entre Joe Exotic e Carole Baskin. As redes sociais encheram-se de memes e o hype não foi em vão. Os dois inimigos com um amor em comum - os tigres - ajudaram-nos a ultrapassar os primeiros tempos da pandemia. A história é real e fala-nos do negócio dos animais exóticos nos Estados Unidos, mas o enredo é surreal e deixou-me agarrada ao ecrã, obrigando-me a ver tudo de uma vez.
  • “A Plataforma” na Netflix: O filme espanhol transporta-nos para um ambiente de distopia e dá-nos a conhecer o conceito de uma prisão vertical. Aqui há três classes de pessoas: “As que estão acima, as que estão abaixo, e as que caem”. E é neste contexto que acompanhamos a personagem principal, Goreng, que luta para sobreviver nas diferentes camadas onde vai parar, numa jornada que se vai revelar fascinante e aterrorizante ao mesmo tempo.
  • “McMillions, na HBO: McDonalds, junk food e um jogo do Monopólio. O que é que podia correr mal aqui? Tudo. A minissérie é baseada numa história real e dá-nos a conhecer o esquema fraudulento construído à volta de um passatempo de uma das cadeias de fast food mais conhecidas em todos o mundo. Pelo meio dos prémios muito apetecíveis, o que todos queriam era 1 milhão de dólares. Mas a verdade é que acabou por ser mais fácil ganhar do que aquilo que se imaginava.
  • “Love is Blind”, na Netflix: se há um guilty pleasure ao qual é particularmente difícil dizer que não são claramente os reality shows que nos prometem ajudar a que alguém “encontre o amor”. Por isso, quando “Love is Blind” nos garantiu que ia provar que era possível juntar almas gémeas sem que elas se apaixonassem pelo aspeto físico, todos quisemos ver quão mal isto iria correr.
  • “Too Hot To Handle”, na Netflix: e pouco tempo depois de nos falar de amor, a Netflix trouxe-nos mais conteúdo de reality tv, que agora se focava na atração física. Pegaram num grupo de jovens adultos numa ilha (daqueles que descrevem o amor da sua vida como se estivessem a construir uma personagem no SIMS), despejaram lá pelo meio uma dose de hormonas a saltitar e dão-lhes o desafio de resistir à tentação. Afinal de contas, valerá uma boa noite a dois mais do que um prémio de 100 mil dólares?
AQVGD – edição 91 – Confinamento AQVGD – edição 91 – Confinamento
  • “The Circle”, na Netflix: este passou mais despercebido para alguns, até porque acabou por chegar no meio da onda das duas últimas sugestões, mas é um exemplo underrated de como os reality shows podem ser o espelho da vida real. A experiência reúne vários desconhecidos que estão isolados uns dos outros em apartamentos individuais, e que apenas comunicam entre si através de uma rede social adaptada ao programa. Alguns escolhem ser genuínos, outros criam personagens, e há ainda quem se faça passar por amigos e familiares. Atualmente existem três edições: EUA, França e Brasil.
  • “I Know This Much Is True”, na HBO: baseada num livro com o mesmo nome, a série trouxe a ficção trágica de que tanto gosto, mesmo que pudesse não ser aquilo de que precisávamos naquela altura. No centro do enredo estão dois irmãos gémeos. Um deles sofre de esquizofrenia e protagoniza vários episódios como vítima da própria doença. O outro dá o seu melhor para o conseguir ajudar, sendo obrigado a assistir à sua decadência. A história contada em seis episódios foi um sucesso e a prova disso é que esteve em destaque nos Globos de Ouro, com Mark Ruffalo a vencer na categoria de Melhor Ator em Minissérie.
  • “Outer Banks”, na Netflix: a plataforma parece ter um doutoramento em inventar novos conceitos para séries de adolescentes e já tivemos várias provas disso. Desta vez, misturou jovens privilegiados com outros não tão privilegiados, colocou-os numa das zonas balneares mais badaladas dos Estados Unidos, Outer Banks (uma espécie de Algarve lá do sítio) e deu-lhes um mistério por resolver. O pai do líder de um dos grupos desapareceu enquanto procurava por um navio onde supostamente havia muito ouro, com um valor bastante jeitoso (daqueles com muitos zeros à direita), e agora chegou a altura de serem os jovens a fazer a caça ao tesouro.
  • “Dave”, na HBO: a brincar, a brincar, se dizem as verdades. E é tendo por base esta premissa que o rapper Dave Burd aka Lil Dicky usa a série “Dave” para nos mostrar as dificuldades que teve em afirmar-se na indústria musical. Não se encaixa no estereótipo de quem veio de um contexto social complicado, de quem teve de passar por muito para chegar onde chegou. Para além disso, também não foi descoberto por uma editora nem considerado “a próxima grande promessa do rap”. Em vez disso, gastou todo o dinheiro do seu bar Mitzvah na produção de vídeos para o YouTube na tentativa de que a sua música se tornasse viral. Ou, pelo menos, é isso que ele nos conta.
  • “The Last Dance”, na Netflix: uma série documentário para ti para ti quer sejas um grande fã de basquetebol quer, tal como eu, sejas só um curioso que gostava de saber mais sobre a febre que une tantos fãs em todo o mundo, a NBA. Ao longo de 10 episódios, vais poder acompanhar a última temporada de Michael Jordan, para muitos o melhor jogador de basquetebol de todos os tempos, e recordar a sua carreira e a forma como se tornou um fenómeno mundial.

 E tu, o que é que estavas a ver há um ano?

Créditos Finais

  • As estreias de março: Se já viste tudo o que havia para ver nas tuas plataformas de streaming favoritas, há boas razões para ficares atento. No nosso Instagram demos-te a conhecer as estreias pelas quais mais aguardamos (e algumas delas vão estar em destaque  nas próximas edições desta newsletter).
  • Mais uma série controversa: “Ginny & Georgia”, que estreou há uns dias na Netflix, tem estado no top de conteúdos mais vistos, mas está a dar que falar e não é pelas melhores razões. No Twitter, por exemplo, a série levou a tag #RespectTaylorSwift para os trending topics. Descobre aqui porquê.
  • O James Corden já faz parte da Família Real: O convidado mais recente do apresentador do The Late Late Show foi o Príncipe Harry. Espreita aquiSpoiler alert: Há um passeio num autocarro turístico, mas não há karaoke