Na obra, segundo o texto de apresentação, Elmano Sancho evoca “a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento”: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um rapaz.
Com a obra, o encenador e ator “pretende dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela”.
Para erguer esta outra figura, Elmano Sancho “imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo”.
A obra explora assim “a presença ou ausência de fronteiras entre realidade e ficção, ator e personagem, homem e mulher, para que pensemos no outro eu que albergamos”, lê-se na folha de sala.
Com texto e encenação de Elmano Sancho, que também interpreta, a peça conta com atuações de Dennis Correia ‘aka’ Lexa BlacK, Pedro Simões ‘aka’ Filha da Mãe e Marie Carré (em vídeo).
A sessão do próximo domingo tem interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
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