O balanço divulgado hoje pela organização do Bons Sons, o Sport Clube Operário de Cem Soldos (SCOCS), quantifica em 33.800 os festivaleiros que passaram por Cem Soldos, no concelho de Tomar, no distrito de Santarém, entre os dias 08 e 11 de agosto.
A 10.ª edição do festival, cuja lotação esgotou no fim de semana, contou com “52 concertos e 81 espetáculos e atividades especiais realizados por 250 artistas”, a que se somaram “a realização de oito concertos inesperados e 30 concertos espontâneos no Palco Garagem”.
A edição 2019 do festival ficou ainda marcada pela apresentação do documentário “Uma Árvore no Largo”, de Cátia Santos e Tomás Quitério, e do lançamento do livro “Bons Sons x 10 – Uma Aldeia em Manifesto”, que ilustra os concertos e artistas que passaram por Cem Soldos ao longo de dez edições.
De “música, dança, histórias encenadas, performances, instalação fotográfica, conversas, debates, jogos tradicionais, burros de Miranda, percursos artísticos, oficinas de música, visitas guiadas e um mural” se fez o festival, “organizado por uma aldeia inteira”, com 400 voluntários locais e outros 110 de vários pontos do país.
O festival, que este ano aumentou o número de palcos de oito para dez, entra agora, segundo a organização, “num segundo ciclo” a ser pensado pela aldeia, e que resultará em “novidades a divulgar em breve”.
Organizado desde 2006 pelo SCOCS, envolvendo toda a aldeia, o Bons Sons manteve-se bienal até 2014, passando depois a realizar-se anualmente.
Durante o festival a aldeia de Cem Soldos é fechada e o seu perímetro delimita o recinto que acolhe dez palcos integrados nas ruas, praças, largos, igreja e até garagens e lagares.
São os cerca de mil habitantes da aldeia que organizam e montam o festival, ao longo do qual acolhem e servem os visitantes, numa partilha que distingue o Bons Sons dos restantes festivais nacionais.
Comentários