Em dia de aniversário vai haver uma "festa supimpa", com "muita alegria e conhecimento enraizado no circo" e entrada livre.
Quem o promete é Rosália Vargas, que dirige o Pavilhão do Conhecimento - Centro Ciência Viva desde a sua génese, em 25 de julho de 1999.
A história deste espaço começou com a Expo98, a exposição mundial sobre os oceanos, quando ainda era Pavilhão do Conhecimento dos Mares. "Herdámos um dos edifícios emblemáticos", lembra Rosália Vargas.
O edifício é da autoria do arquiteto Carrilho da Graça e bastou cerca de um ano de "tarefa diária de muita gente" para o tornar na "casa da ciência nacional", que "trabalha o conhecimento" em rede com outras instituições, nacionais e estrangeiras, e outros centros Ciência Viva e clubes Ciência Viva escolares espalhados pelo país.
Sítios que, realça Rosália Vargas, promovem "o encanto da aprendizagem" com exposições interativas e outras atividades de cariz científico e onde os estudantes ficam "mais conhecedores" e "podem e devem perguntar".
O pavilhão aluga, produz e exporta exposições. Uma nova, em Lisboa, está prevista para o fim de 2020 e é sobre a escassez de água, esse "bem precioso".
Quem visita a "casa da ciência", no Parque das Nações, são sobretudo as famílias da classe média-alta e com escolarização superior, ao fim de semana. Mas, no início, eram mais as escolas, durante a semana. Em média, são cerca de 240 mil visitantes por ano.
Um dos desafios, para Rosália Vargas, será vencer as "limitações culturais" e conquistar novos públicos entre as comunidades com menos recursos e de outras culturas, proporcionando-lhes, por exemplo, visitas guiadas.
No "circo da ciência", que se inspira na exposição "Tcharan", patente no pavilhão, todos cabem, adultos e crianças, afiança. Os truques mágicos, tal como os números de malabarismo e equilibrismo terão uma explicação científica.
Em dia de festa de aniversário haverá bolo, mas também um livro com fotos e testemunhos para assinalar os "momentos mais marcantes" dos 20 anos. Para a festa foram convidados o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Ciência, Manuel Heitor.
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