Os Slayer, acompanhados por Lamb of God, juntam-se assim aos também cabeças de cartaz Slipknot, segundo comunicado da promotora.
“A banda californiana, atualmente formada por Tom Araya no baixo e na voz, Kerry King e Gary Holt, nas guitarras, e Paul Bostaph, na bateria, escolheu a décima edição do VOA – Heavy Rock Festival, para se despedir dos fãs nacionais”, pode ler-se no comunicado.
A organização recorda que, “após um ano de interregno para reestruturação, 2019 será o ano da expansão do VOA – Heavy Rock Festival”, a comemorar dez anos de existência.
“O evento muda-se para o Estádio do Restelo, em Lisboa, nos dias 4 e 5 de Julho de 2019, para dois dias que prometem celebrar o verdadeiro espírito dos grandes concertos de rock e metal”, lembra o VOA.
Os passes custam 75 euros e, os bilhetes diários, 50 euros.
Em janeiro, os norte-americanos Slayer anunciaram o fim da carreira, depois de 37 anos enquanto banda, com a realização de uma última digressão mundial, que se iniciou nos Estados Unidos, no dia 10 de maio.
Num comunicado publicado nas redes sociais da banda, os autores de “Raining Blood” escreveram que, “depois de quase 37 anos, de 12 álbuns, de múltiplas gravações ao vivo, de quase 3.000 concertos em todos os cantos do mundo, de inúmeros prémios incluindo cinco nomeações e dois Grammy, […], de ter a sua própria exposição no Smithsonian, de ser capa em centenas de revistas, da perda devastadora de um irmão fundador e de aparecer no ‘Tonight Show’, a era dos Slayer, uma das maiores bandas de thrash/metal/punk desta ou de qualquer era, está a chegar ao fim”.
Marcada por clássicos do Thrash Metal como “Reign in Blood”, “South of Heaven” e “Seasons in the Abyss”, a banda californiana sempre teve o condão de atrair controvérsia devido às múltiplas referências a satanismo e a acusações de simpatias nazis devido a músicas como Angel of Death. Em ambos os casos, a banda sempre fez questão de deixar claro que abordou estas temáticas pelo valor de choque.
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