Com seis documentários e outros tantos filmes de ficção, a competição internacional revela “uma multiplicidade de vozes, transversais e conscienciosas”, com “discursos cinemáticos muito variados”, segundo comunicado da organização.
É o caso de “Nous”, filme da premiada realizadora francesa Alice Diop, um retrato fragmentado de quem habita nos subúrbios de Paris e que passou este ano no Festival de Berlim.
Em tempo de Olimpíadas, destaque ainda para a inclusão no IndieLisboa de “Les Sorcières de l’orient”, produção francesa de Julien Faraut que recorda as atletas da equipa de vólei do Japão, que venceu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos em 1964, em Tóquio, e que ficaram conhecidas como “As bruxas do Oriente”.
Na competição estão ainda primeiras obras, como “Les Prières de Delphine”, de Rosine Mbakam, sobre uma jovem migrante camaronesa, e “The Inheritance”, de Ephraim Asili, que foca uma comunidade de artistas e ativistas negros na zona oeste de Filadélfia, nos Estados Unidos.
A 18.ª edição do IndieLisboa está marcada de 21 de agosto a 06 de setembro no Cinema São Jorge, Culturgest, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal.
Da programação do IndieLisboa tinha já sido anunciada anteriormente uma retrospetiva dedicada à realizadora francesa Sarah Maldoror, um programa focado no cineasta colombiano Camilo Restrepo, a competição de curtas-metragens e a seleção de filmes do programa “IndieMusic”.
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