Contactada pela agência Lusa, fonte do gabinete de comunicação da Gulbenkian referiu que a exposição “José de Almada Negreiros. Uma maneira de ser moderno” foi “uma das exposições de arte mais visitadas de sempre” na Fundação.
A mostra de Almada Negreiros – que esteve patente entre 03 de fevereiro e 05 de junho – teve horários alargados até à meia-noite no fim de semana devido ao grande fluxo de público.
De acordo com a Gulbenkian, no último fim de semana, a exposição foi visitada por mais de sete mil pessoas que formaram longas filas de espera.
No sábado, ao fim da tarde, houve leitura de textos de Almada Negreiros por Luís Lucas e Nuno Moura e a pianista Joana Gama interpretou obras de Erik Satie.
Com curadoria de Mariana Pinto dos Santos, historiadora de Arte e investigadora integrada do Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciência Sociais e Humanas, em colaboração com Ana Vasconcelos, conservadora do Museu Calouste Gulbenkian, esta exposição deu a ver as linguagens artísticas que Almada experimentou ao longo da vida.
As curadoras colocaram em relevo as suas pesquisas matemáticas e geométricas em pintura, as obras em espaço público na cidade de Lisboa, o caráter de narrativa gráfica que se encontra em vários dos seus trabalhos, o diálogo com o cinema, e a importância do autorretrato na sua obra, entre outros aspetos do seu trabalho.
A mostra reuniu perto de quatro centenas de obras, muitas delas inéditas, e aconteceu cerca de um quarto de século depois da última retrospetiva dedicada ao artista do modernismo português.
Almada Negreiros (1893-1970) deixou uma vasta obra de pintura, desenho, teatro, dança, romance, contos, conferências, ensaios, livros manuscritos ilustrados, poesia, narrativa gráfica, pintura mural e artes gráficas, cuja produção se estendeu ao longo de mais de meio século.
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