O festival cumpre a 35.ª edição até 5 de agosto e, pela primeira vez, dedicará toda a programação a um só músico. John Zorn estará em Lisboa para algumas atuações inéditas, e o repertório dele será interpretado por outros músicos e formações.
À Lusa, o programador Rui Neves descreveu John Zorn, 64 anos, como "um homem da Renascença que se interessa por tudo", "uma figura algo mítica que vem do século XX".
Saxofonista, produtor, arranjador, editor, John Zorn faz hoje a abertura do festival no anfiteatro ao ar livre da fundação, numa atuação com o guitarrista Thurston Moore, ao qual se juntam Mary Halvorson, Matt Hollenberg, Drew Gress, Greg Cohen e Tomas Fujiwara.
No sábado, John Zorn volta ao palco com o quarteto Masada, acompanhado por Dave Douglas (trompete), Greg Cohen (contrabaixo) e Joey Baron (bateria). No dia 29, apresenta-se no grande auditório a interpretar órgão de tubos, acompanhado por Ikue Mori (laptop).
Neste "festim dedicado a John Zorn", como descreve a organização, no total serão feitos 18 concertos, com "vários dos melhores músicos da cena nova-iorquina", e serão exibidos cinco filmes, entre os quais "John Zorn (2016-2018)", que Mathieu Amalric apresentará em Lisboa.
Marc Ribot, Craig Taborn, Ches Smith, Julain Lage, Trevor Dunn, Mary Halvorson Quartet, Asmodeus e John Medeski Trio são alguns dos nomes que se juntam ao cartaz para interpretar composições de John Zorn.
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