Em comunicado, a organização salientou que a 30.ª edição do CineEco será uma homenagem às pessoas de Seia e à sua ligação à natureza, onde serão apresentados 30 rostos locais para representar essa comunhão.
O festival, que irá decorrer de 10 a 18 de outubro, conta 64 obras cinematográficas de 27 países, selecionadas entre cerca de 1.500 filmes submetidos à competição.
“A 30.ª edição do CineEco exibe uma seleção oficial de longas, médias e curtas-metragens internacionais e em língua portuguesa, oferecendo novas perspetivas e narrativas sobre os desafios enfrentados pelo planeta, habitats e espécies”, revelaram os promotores.
Os temas abordados incluem a tecnologia e o saber ancestral, as comunidades indígenas e a sua luta contra ameaças privadas, o estatuto jurídico de entidades naturais, os problemas ecológicos de grandes centros urbanos, a resistência de agricultores e ativistas em defesa da terra, a agricultura regenerativa, a caça, e a atenção às espécies selvagens, como o lobo, a baleia e o leopardo-das-neves.
A seleção internacional, composta por 36 filmes em competição, retrata problemas em geografias como a Nova Zelândia, México, Estados Unidos e vários países europeus.
O formato do festival assenta num conjunto de atividades desenvolvidas ao longo de oito dias, com entrada gratuita. Além da secção competitiva e vários ciclos de cinema, o festival inclui também diversas atividades paralelas, como conferências, concertos, oficinas e exposições.
Para uma maior ligação com a comunidade local e envolvimento na promoção do festival, o CineEco tem vários “padrinhos e madrinhas”, pessoas da comunidade convidadas em cada edição do festival para “apadrinharem” os filmes que concorrem à Competição de Longas-Metragens Internacionais.
O CineEco é organizado desde 1995 de forma ininterrupta pela Câmara Municipal de Seia. Conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do departamento de Ambiente das Nações Unidas e com o apoio da Direção-Geral das Artes.
A curadoria do Festival é de Cláudia Marques Santos, Daniel Oliveira e Tiago Fernandes Alves.
Comentários