De acordo com o cartaz hoje anunciado, a nona edição deste festival abrirá com um concerto do contrabaixista André Carvalho, numa altura em que edita o álbum “Lost in Translation”, pela norte-americana Outside in Music.
As composições de “Lost in translation”, que André Carvalho mostrará acompanhado pelo guitarrista André Matos e pelo saxofonista José Soares, inspiram-se em palavras intraduzíveis de várias línguas, como o sueco ou o tulu.
Na ideia de escutar as “criações mais recentes de músicos que se têm destacado dentro e fora de fronteiras”, o Outono em Jazz acolherá, no dia 17, o encontro em palco entre o músico português João Pais Filipe e o alemão Burnt Friedman, entre percussão e eletrónica.
No dia 19, abre-se espaço ao L.U.M.E, Lisbon Underground Music Ensemble, também com álbum novo em carteira, intitulado “Las Californias”.
O coletivo, criado e dirigido por Marco Barroso, terá ainda três outras datas, além da Casa da Música, para apresentar o novo álbum: no dia 22, na Macedónia do Norte, no dia 29, no Jazz ao Centro, em Coimbra, e, a 14 de novembro, no Reino Unido.
O Outono em Jazz contará ainda com o septeto Omniae Ensemble, de Pedro Melo Alves, que na Casa da Música expandir-se-á para um agrupamento de 22 elementos, da atual música improvisada, experimental e erudita, com direção do maestro Pedro Carneiro.
A 22 de outubro, estará o baterista João Lencastre, em trio, com Drew Gress e Leo Genovese, e o encerramento, no dia seguinte, será com uma dupla atuação do trio TGB, Sérgio Carolino (tuba), Mário Delgado (guitarra) e Alexandre Frazão (bateria), e com o grupo brasileiro Banda Zil.
A banda que junta jazz e música popular brasileira teve uma curta duração e apenas um álbum nos anos 1980, tendo sdo retomada recentemente.
Segundo a Casa da Música, o grupo – que atuará também a 25 de outubro em Lisboa – prepara-se para gravar um álbum em Portugal.
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