O festival apresenta “mais de 40 concertos”, do Museu do Fado à Igreja de Santo Estêvão, do Terminal de Cruzeiros ao largo das Alcaçadarias.
O projeto “+351 FADO”, de João Monge e João Gil, apresentado como “uma síntese das [suas] composições conjuntas e com raízes mais fadistas”, sobe hoje ao palco do Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, com os fadistas Margarida e Duarte, acompanhados pelos músicos Ivo Costa (percussão), João Gil (guitarra acústica), José Conde (clarinete) e Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa). À noite, atua neste palco Paulo Bragança, que recentemente editou o disco “Cativo”.
No sábado o centro cultural acolhe a "aventura" de João Pedro Pais pelo fado. “Sempre fiel a si próprio", "o músico também vai cantar fados com os seus arranjos e à sua maneira”, segundo a organização. Em seguida, canta Sandra Correia, que recentemente editou o seu terceiro álbum, “Aqui Existo”.
No palco principal, instalado frente ao rio Tejo, atuam, hoje, Dulce Pontes, Paulo de Carvalho e Maria Emília, apresentada como uma “aposta” do certame, e, no sábado, cantam Raquel Tavares, Alexandra e António Pinto Basto e Maura.
O novo palco do certame, no terraço do Terminal de Cruzeiros, é o cenário de “Marco Rodrigues convida Diogo Piçarra” e “José Gonçalez convida Sangre Ibérico”, hoje, e no sábado recebe Maria da Fé. Com a criadora de “Cantarei até que a voz me doa”, vão atuar, como convidados, Duarte, Mel e Sara Paixão.
A igreja de S. Miguel regista apenas um espetáculo, o de Peu Madureira, hoje à noite.
O espetáculo “Ave Maria Fadista”, com Cátia de Oliveira, Ana Pinhal, Nádia Bastos, Pedro Ferreira e o ensemble Sax in Fado (João Martins, guitarra portuguesa, André Teixeira, viola, Sérgio Marques, viola baixo, Tiago Rocha, guitarra clássica, e Bruno Soares, saxofone), é apresentado no sábado na igreja de em St.º Estêvão, onde no dia anterior, atuam Margarida Guerreiro e André Batista.
Na associação Grupo Sportivo Adicense, atuam, hoje, Pedro Galveias, Beatriz Felizardo e Inês Pereira, vencedora da Grande Noite do Fado de Santa Maria Maior, deste ano, e, no sábado, Vítor Miranda, Conceição Ribeiro, Jaime Dias e Andreia Matias.
A Sociedade Boa União recebe hoje à noite o trio de cordas Modus Fado, que vai interpretar temas do semba de Angola e da morna de Cabo Verde, além do fado, e no sábado, os fadistas Beatriz Felício e José Geadas.
No Palco Amália, no auditório da firma Abreu Advogados, atuam hoje Catarina Rocha e Miguel Ramos, e, no sábado, Maria Amélia Proença, com mais de 60 anos de carreira, e Tânia Oleiro, que editou recentemente o álbum “Terços de Fado”.
No palco instalado no largo das Alcaçarias atuam hoje Artur Batalha, Filipa Cardoso e Ana Marta, e, no sábado, Maria da Nazaré e Jorge Roque.
No Museu do Fado, a festejar 20 anos de existência, estão instalados dois palcos. No espaço do restaurante atuam Cristina Maria, João Chora, Teresa Tapadas e Carlos Leitão. No largo do Chafariz de Dentro, fronteiro ao museu, vão tocar Ângelo Freire, Marta Pereira da Costa, Pedro Jóia e a Família Parreira, com os guitarristas António, pai, e os filhos Paulo e Ricardo.
O projeto “Fado à Janela” regressa ao largo de São Miguel, com os músicos Jorge Silva, Gilberto Silva e José Manuel Rodrigues, respetivamente, na guitarra portuguesa, viola e viola baixo.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que já tinha apoiado anteriores edições, decidiu este ano fazê-lo de “forma mais intensa”, associando o nome ao festival, pelo facto de este “estar cada vez mais impregnado na vida da cidade e pela revelação de novos talentos”, disse à Lusa o provedor, Edmundo Martinho. O investimento feito pela SCML, segundo o responsável, ronda os 200.000 euros.
No ano passado o festival somou 11.000 espetadores nos dois dias, disse à Lusa fonte da organização.
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