Os nomes foram avançado em comunicado enviado à agência Lusa pela organização, no qual se afirma que este ano participarão no certame "mais de 30 artistas", que atuarão em três palcos, proporcionando "11 horas de música".
"O Sol da Caparica mantém o compromisso de apresentar o que de melhor se faz em Portugal e nos países onde o português é a língua oficial", lê-se no comunicado.
"Uma praça de surf" e espaço para "cultura urbana" são outras propostas da edição deste ano, que promete "o mais ambicioso cartaz de sempre".
Sobre os nomes hoje anunciados, a organização acentua que são demonstrativos dos "diferentes territórios que hoje se estendem pelo planeta musical, desde a mais nobre tradição do fado, aqui representada no decano Carlos do Carmo, até ao fascínio com a 'folk' da América sentido por Sam Alone, do rap de Regula até ao rock em português de Manel Cruz, passando pelos diferentes balanços que se conjuram em Luanda ou em São Paulo".
Com mais de 50 anos de carreira, Carlos do Carmo foi vencedor de um Grammy Latino, é intérprete de êxitos como "Canoas do Tejo", "Por morrer uma andorinha", "O Homem das Castanhas", "Fado do Campo Grande" ou "Vem, não te atrases", e é apontado pela organização como "um dos maiores tesouros vivos da música nacional".
"É uma honra receber Carlos do Carmo no Sol da Caparica para um espetáculo que promete novidades e emoção", acentua a organização.
Manel Cruz deu-se a conhecer na década de 1990 nos Ornatos Violeta, e desde então foi "gerindo os períodos de silêncio com pontuais explosões de criatividade que renderam projetos como Pluto, Supernada ou Foge Foge Bandido", afirma a organização, realçando que o músico "é uma das grandes vozes e um dos grandes autores da sua geração, muito graças às canções carregadas de vida e de histórias, de poesia e imaginação".
Do Brasil vem Criolo, que revela "uma poética aguçada na voz", sendo apontado como "um dos mais aplaudidos representantes do 'hip hop' brasileiro" e referenciada como "muito aguardada" a sua atuação.
Regula atua na Caparica já com o anunciado álbum "Ouro Sobre Azul", editado. Deste novo álbum, a sair no primeiro semestre do ano, é já conhecido o tema "Tarzan e Genuíno".
Sam Alone atua acompanhado pelos Gravediggers, tratando-se do músico que chamou a atenção com o álbum "Youth in the Dark" (2012) e "tem vindo, de forma tranquila, a construir uma carreira bastante elogiada".
"Tougher Than Leather" é o seu mais recente trabalho, que apresentará no palco da Caparica, um álbum que é "uma coleção de canções apoiadas na sua 'working class rifle', uma velha guitarra 'áspera', como ele próprio a descreve".
Natural de Benguela, no sul de Angola, Matias Damásio, que esta semana anunciou concertos nos coliseus de Lisboa e Porto em abril e maio, estreou-se em 2005 com o álbum "Vitória", ao qual se seguiram "Amor e Festa na Lixeira", "Por Angola e Por Amor", evidenciando "uma ascensão ao topo da pirâmide de sucesso, não apenas em Angola, mas também em países como Moçambique, Brasil e Portugal".
O ano passado, o Festival Sol da Caparica recebeu 65.000 espetadores, segundo dados revelados à Lusa no final do certame por António Miguel Guimarães, da organização do festival que contou 11 horas de música e um cartaz com 33 artistas, entre eles Ana Moura, Aline Frazão, Jorge Palma, Sérgio Godinho e Rui Veloso.
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