O "i3S Scientific Platforms Open Day" será também “uma oportunidade para se conhecerem as tecnologias de ponta disponíveis, algumas delas únicas no país”, salienta, em comunicado enviado à Lusa.
Marta Teixeira Pinto, uma das organizadoras do Dia Aberto, sublinha que “uma das principais mais-valias do i3S é agregar diversas plataformas científicas, equipadas com tecnologias de ponta e coordenadas por especialistas com extensa experiência acumulada. Estas plataformas científicas desempenham um papel crucial no dia-a-dia do trabalho conducente à investigação de excelência que se faz no instituto”.
Nas plataformas do i3S, refere a organização do Open Day, “encontram-se valências únicas no país que permitem abordagens desde a escala do átomo até à do organismo, permitindo assim a realização de estudos completos que possibilitam um conhecimento aprofundado e alargado dos processos em estudo nas áreas da Biologia Estrutural, Bioquímica, Biologia Celular, Imunologia, Oncobiologia, Neurociências, Medicina Regenerativa, Bioengenharia, Modelos Pré-clínicos e Análise de Imagem”.
Esclarece que, em termos mais concretos, as plataformas científicas do i3S integram “variadíssimas tecnologias, desde a determinação da estrutura molecular com resolução atómica por difração de raio-X, passando pela genómica, proteómica, microscopia ótica avançada, microscopia eletrónica de transmissão e histologia, até à experimentação em diversos modelos animais como o rato, o ratinho ou o embrião de galinha”.
De acordo com o programa deste Dia Aberto, durante a manhã (no auditório Mariano Gago) decorrerão sessões constituídas por breves apresentações e perguntas e respostas, e, durante a tarde, os participantes poderão visitar as plataformas que mais os interessem, tendo a oportunidade de debater questões mais específicas com os respetivos coordenadores.
A participação no "i3S Scientific Platforms Open Day" é livre e gratuita, mas sujeita a inscrição.
O i3S resultou da união de três dos mais conceituados centros científicos da Universidade do Porto: o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), o Instituto Nacional de Engenharia Biomédica (INEB) e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (Ipatimup).
Assumindo-se como o maior instituto de investigação português na área das Ciências da Saúde, o i3S agrega mais de mil colaboradores, 800 dos quais cientistas dedicados ao desenvolvimento de respostas aos maiores desafios da saúde da atualidade: Cancro, Neurobiologia e Doenças Neurológicas e Interação e Resposta do Hospedeiro.
Para albergar este novo "superlaboratório", a Universidade do Porto construiu de raiz, no polo universitário da Asprela, um novo edifício de 18 mil metros quadrados, uma empreitada orçada em 21,5 milhões de euros, financiada em 18 milhões por fundos comunitários no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte, o "ON.2 - O Novo Norte".
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