A empresa sueca lançou uma ferramenta que gera playlists para o seu animal de estimação. Se acha que o seu animal até tem traços de personalidade semelhantes aos seus, pode vir a perceber que ambos são melómanos.

Não falamos apenas de playlists para cães e gatos. O aplicativo gera listas de música para pássaros, hamsters ou mesmo iguanas. Só não são contemplados peixinhos dourados ou cobras porque, como refere a plataforma, "não têm ouvidos". A novidade, apresentada na passada quarta-feira, chama-se Spotify Pet Playlists e está disponível no site da plataforma.

A lista de reprodução é criada por algoritmos, com base nos hábitos de audição do utilizador e nos atributos do seu animal de estimação. Tudo para que ambos possam desfrutar da música.

E como? Os utilizadores do Spotify escolhem qual o animal de estimação (gato, cão, iguana, pássaro ou hamster). Depois, devem dar mais informações. É mais relaxado ou ou mais energético? Mais tímido ou mais afável? Mais apático ou mais curioso? De seguida, indique o nome do seu animal e faça upload de uma fotografia do mesmo. Com base nas respostas, e no seu histórico musical do dono, a ferramenta gera uma playlist. 

Segundo dados do Spotify, 74% dos donos afirmam colocar música a tocar quando querem acalmar os seus animais, e 80% acreditam que os seus fiéis amigos gostam de música. Além disso, 53% dos donos de cães admitem que os deixam sozinhos em casa entre uma a cinco horas por dia .

Além desta nova ferramenta, disponível em todo mundo, o Spotify também lançou um podcast (‘My Dog’s Favourite Podcast’) para "fazer companhia" e aliviar o stress dos cães deixados sozinhos em casa. Neste momento estão disponíveis quatro episódios. São histórias e mensagens de afirmação e segurança narradas por atores britânicos —  Ralph Ineson ("Game of Thrones" ou "Harry Potter") e Jessica Raine ("Call the Midwife").

“O podcast foi projetado para que o seu cão relaxe ouvindo uma história calma acompanhada de música e sons ambiente projetados para omitir outros sons externos, como ruídos do trânsito, portas de carros ou camiões do lixo", explicou o psicólogo de animais de estimação Alex Benjamin.