“A partir de 13 de outubro de 2016, a livraria municipal encerra as suas instalações na Avenida da República número 21, estando prevista a reabertura de um novo ponto de venda na Biblioteca Palácio Galveias, após a conclusão das obras de reabilitação em curso, no primeiro semestre de 2017”, refere o município em nota publicada no seu ‘site’.
A autarquia salienta, contudo, que, tendo em conta as “novas tendências do mercado livreiro”, as obras que se encontram na livraria municipal podem continuar a ser adquiridas na loja ‘online’ desta estrutura, disponível em http://www.cm-lisboa.pt/livraria-municipal.
No final de janeiro passado, a Câmara de Lisboa informou estar a estudar o futuro da livraria municipal, uma vez que o edifício onde está localizada, no Saldanha, vai ser vendido.
“O futuro da livraria municipal está em estudo, [porque] o edifício vai ser vendido”, afirmou a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, durante uma reunião pública de câmara.
Para a autarca, a livraria municipal, que apenas vende obras sobre a cidade, “deve ser repensada e modernizada”, já que “o negócio precisa de alguma atratividade”.
Aquando da reunião, não estava “tomada a decisão de encerrar ou não” o equipamento, frisou Catarina Vaz Pinto, assegurando que “daquele espaço [na Avenida da República] sairá certamente”.
“Permanece o espólio e estamos a ver a melhor forma de o escoar. Não sei se vai passar por uma livraria ‘online’” ou por outra solução, disse Catarina Vaz Pinto na mesma altura, adiantando estar também em cima da mesa a possibilidade de realizar contactos para que as publicações sejam “vendidas nos maiores pontos”.
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