“A cantora, com a sua voz rouca e eclética, junta influências de samba, afrobeat e funk a um talento inegável para a escrita de canções”, realçou à agência Lusa fonte da organização, sublinhando “as suas canções cheias de sentimentos, que transmitem uma maturidade musical inequívoca”.
Em 2016, Maria Gadú editou o álbum “Guelã ao Vivo”, gravado em São Paulo, que vem apresentar no palco do edpcooljazz.
Do álbum fazem parte canções como “Suspiro”, “Obloco”, “Semi-voz”, “Trovoa” e “Tecnopapiro”.
Segundo a organização, o espetáculo em julho, em Oeiras, vai ser “diferente, escuro, como voar à noite, em que Gadú vai pegar na guitarra elétrica e surpreender, com uma nova sonoridade, o público português”.
O nome da cantora brasileira, que já gravou com o fadista Marco Rodrigues, sucede ao da portuguesa Luísa Sobral, anunciado no passado dia 30 de março, que atua também nos Jardins de Marquês de Pombal, no dia 26 de julho.
Luísa Sobral foi o primeiro nome nacional anunciado pelo Cooljazz, e atua na mesma noite dos britânicos Jamie Lidell & The Royal Pharaohs.
Maria Gadú é o sétimo nome do cartaz da 14.ª edição do festival, do qual também fazem parte o britânico Jamie Cullum, que atua no dia 29 de julho, no Parque dos Poetas, a banda The Pretenders, que toca no dia 19 de julho, no mesmo local, o saxofonista e cantor norte-americano Maceo Parker, no dia 20 de julho, nos jardins do Marquês de Pombal, e o cantor e compositor britânico, Jake Bugg, que sobe ao palco dos Jardins Marquês de Pombal, no dia 25 de julho.
No ano passado, 35.000 pessoas assistiram aos oito concertos do festival, segundo dados da organização.
O cartaz contou com nomes como Seal, cujo concerto se destacou com dez mil espetadores, no Estádio Municipal de Oeiras, ou Marisa Monte e Carminho, que foram aplaudidas por 6.000 pessoas, nos Jardins do Marquês de Pombal, também em Oeiras.
Ao longo de treze anos, o certame produziu "mais de 130 concertos", tendo juntado "mais 300.000 pessoas", segundo a organizadora do festival.
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